A DECO tem lutado para que os consumidores se informem cada vez mais e tomem decisões mais ponderadas no que toca ao crédito à habitação.
A verdade é que o consumidor médio tem dificuldade em perceber o que deve considerar na altura de solicitar um crédito, não reconhecendo a importância de distinguir as taxas de juro fixas das variáveis, além do peso do spread.
O resultado é que acaba por não fazer muitas comparações entre as várias propostas dos bancos, tomando decisões precipitadas e inconscientes.
A associação de defesa do consumidor alerta para a importância das simulações de forma a escolher a mais vantajosa, tendo em conta as condições financeiras de cada um.
A DECO relembra então os factores a considerar na escolha para o empréstimo para a compra de casa: o valor do ‘spread’, taxa de juro fixa ou variável, o número de anos de amortização, os valores dos prémios de seguros e os custos de processamento.
As imobiliárias são um dos sectores que mais está a sofrer com a crise, já que apesar de haver clientes, o verdadeiro desafio é conseguir dar resposta a pessoas que procuram comprar casa mas não têm condições financeiras para tal.
Por isso é que muitas lançam campanhas de bolsa de permutas, a bolsa de arrendamentos e imóveis com 100% de financiamento e “spreads” abaixo do mercado.