No decorrer do debate quinzenal no Parlamento, José Sócrates garante que está a trabalhar em conjunto com a banca, em particular, com o Banco de Portugal e o Banco Europeu de Investimento, de forma a existir maior liquidez e maior acesso ao crédito.
Perante estas declarações, Paulo Portas, líder do CDS-PP, questionou o primeiro-ministro relativamente às PME – pequenas e médias empresas, que sempre que tentam pedir crédito, são confrontadas com juros altissímos, entre os 8% e os 12%, que inibe completamente o investimento e a criação de emprego.
Em resposta, o primeiro-ministro garantiu que o financiamento da economia é um dos temas no topo das prioridades do Governo, mas que não pode interferir na concessão de crédito.
Ainda no debate, o CDS PP realçou que a Caixa Geral de Depósitos, sendo uma instituição financeira pública deveria ser uma “banco de fomento da economia”, até porque acredita que em Portugal não existem bancos a emprestar dinheiro às PME’s, ou então existem mas emprestam a “preços proibitivos”. Além disso, criticou um Estado que pede dinheiro emprestado a juros de 6,5% ou 7,5% e depois não empresta às suas empresas abaixo desse valor.