A solidez financeira das empresas do sector de construção e sector imobiliário está a ser colocada em causa com as novas exigências criadas para o financiamento de empresas.
As dificuldades na obtenção de crédito bancário são sentidas quer para novos empréstimos, quer para os já existentes, em que são impostas novas exigências, novas garantias, além de praticar novos spreads.
Segundo Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário – CPCI, se esta situação não se alterar, “o sector vai assistir a um novo corte no volume de emprego, na ordem dos 140 mil trabalhadores até meados de 2012″.
De acordo com o representante das empresas de construção e imobiliário revela-se fundamental reajustar e disponibilizar as verbas do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional, além de apostar na reabilitação urbana e no arrendamento, e também incentivar a internacionalização das empresas.
O presidente elogia o facto das verbas provenientes da ajuda externa estarem a ser canalizadas para o sector bancário, no entanto, lamenta que não se estejam a sentir os seus efeitos no mercado empresarial.