Já passou um ano desde que os bancos portugueses perderam o acesso aos mercados internacionais, portanto, só se financiam no Banco Central Europeu, daí que procurem financiamento nos depósitos portugueses.
Os portugueses cada vez mais procuram este tipo de poupança, já que os depósitos a prazo oferecem taxas de juro bastante atractivas, ao contrário do que acontece com os Certificados de Aforro, dos quais as famílias fogem a sete pés.
Os bancos encontram-se praticamente em guerra pelo dinheiro dos clientes e em média a remuneração já ultrapassa os 3%.
Fazendo as contas, em média, os depósitos a prazo estão a render 3,24%, mas existem várias alternativas quanto ao prazo do produto. Quanto maior o prazo, maior a taxa de juro, sendo que por exemplo, num prazo a um ano a taxa pode chegar aos 3,75%, mas se virmos a 2 anos já rende mais.
Por este motivo, é que os portugueses têm optado por depósitos a prazo a mais de dois anos. Existem produtos em que se optar por um prazo de 5 anos, a taxa de juro aproxima-se dos 5%.
Consegue-se perceber o porquê da escolha por este produto de poupança em detrimento dos Certificados de Aforro, uma vez que a taxa de juro neste último produto parou nos 1,467%.
Em Março já se notou um aumento no valor de depósitos em relação ao ano anterior. Com condições cada vez mais atractivas e a guerra entre os bancos, os clientes é que ficam a ganhar.