Ana Mota
Ana Mota
14 Jul, 2013 - 00:00

Empréstimo pessoal para férias, fuja dele

Ana Mota

Há 6 anos atrás, o empréstimo pessoal para férias era o produto mais promovido pelos bancos e entidades financeiras. Hoje, já não existe esta promoção e o preço do crédito é proibitivo.

Empréstimo pessoal para férias, fuja dele

O bom senso diz que se deve fugir de produtos de crédito que nos possam levar a níveis elevados de endividamento e, por isso, contrair um empréstimo pessoal para férias deixou de ser uma prioridade.

Mas não fosse o bom senso a determinar a quebra do empréstimo pessoal para férias, seriam as taxas de juro praticadas para este produto.

Para créditos de 2000€ a 2500€ com prazo de reembolso de 24 meses, as TAEG variam entre os 14,58% e os 19,85%. Ou seja, isto significa que este empréstimo pessoal iria custar entre 251€ e 485€ mais, entre juros, comissões e impostos.

Além disso, e apesar destes valores altos, a verdade é que não há qualquer garantia de que as instituições financeiras fossem conceder este tipo de empréstimo pessoal que, feitas as contas, seria bastante penalizador para as famílias.

Mas se não deve/pode recorrer ao empréstimo pessoal para pagar as suas férias, quais as outras opções?

Nada melhor do que fazer umas férias que estejam dentro do orçamento familiar. Não se endivide para pagar as suas férias. No entanto, se considera essencial ter acesso a umas férias que ultrapassam o orçamento familiar, o melhor é mesmo optar por pagar as suas férias com recurso ao cartão de crédito, ao invés de utilizar o empréstimo pessoal. Recorde-se, no entanto, que deve pagar a dívida do cartão de crédito no período gratuito.

Se quiser fugir ao empréstimo pessoal e sabe que não conseguirá pagar as suas férias com o cartão de crédito dentro do período de crédito gratuito, então saiba que as próprias agências de viagem dispõe de alguns produtos de financiamento para férias. Tente junto das agências e percebe se o crédito sem juros é adequado para si.

Veja também: Poupar nas férias – 6 dicas