Ekonomista
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18 Set, 2017 - 10:42

Estudo Regresso às Aulas: metade dos portugueses não pede fatura do material escolar

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Conheça os principais resultados do estudo E-konomista/Sport Zone sobre os hábitos de consumo nacionais no regresso às aulas.

Estudo Regresso às Aulas: metade dos portugueses não pede fatura do material escolar

Quanto é que as famílias portuguesas gastam em média no regresso às aulas? Quais os critérios usados na hora de adquirir material escolar? Onde preferem fazer as suas compras? A pensar nestas e noutras questões, o E-Konomista e a Sport Zone desenvolveram um estudo, a nível nacional, com o principal objectivo de analisar os hábitos de consumo dos portugueses no regresso à aulas.

Através de um inquérito desenvolvido a pensar nas famílias com filhos em idade escolar, o estudo tem ainda como objectivo a identificação de cenários de consumo e potenciais resoluções para um peso orçamental acima do normal nesta altura do ano.

Estudo E-Konomista/Sport Zone

Quanto gastam as famílias no regresso às aulas

Uma grande fatia dos pais portugueses, 36%, revelou gastar entre 200€ e 300€ com o regresso às aulas. No total, 60% dos inquiridos gasta entre 100 a 300€ nas suas compras nesta altura. 7% afirmam gastar mais do que 500€ e 9% gastam menos de 100€.

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Se olharmos para os gastos médios com o regresso às aulas quando comparados com os rendimentos médios mensais das famílias, conseguimos identificar um padrão de crescimento do consumo que acompanha o aumento dos rendimentos. Ou seja, quem ganha menos gasta menos, quem ganha mais, gasta mais.

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1 mês de planeamento do regresso à aulas

Quanto ao planeamento no regresso às aulas, podemos concluir que, se somarmos as percentagens de quem respondeu 1 mês, mais de 1 mês e duas semanas, 64% dos inquiridos começa a planear as suas compras com duas ou mais semanas de antecedência, sendo que a maioria prepara com um mês de antecedência. Ainda assim, como mostra o gráfico abaixo, 19% dos pais não fazem qualquer tipo de planeamento.

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Quem gasta mais: público ou privado?

Os dados do estudo mostram ainda que quem tem filhos na escola privada tende a gastar mais do que o valor médio, que está entre os 200 e os 300€, como é possível ver no gráfico que se segue, que compara os valores gastos com os diferentes tipos de escola frequentada.

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Verificamos também que os pais que têm filhos no privado tendem a planear com maior antecedência do que os do público. 50% dos pais com crianças a frequentar a escola privada afirmaram planear com um mês ou mais de antecedência, face a 38% no ensino público.

Em que gastam mais?

Entre a lista do que é preciso adquirir, os manuais escolares estão sem dúvida no topo das preocupações dos inquiridos, transferindo a maior fatia do orçamento para os livros exigidos pela escola. 76% indicou ser este o principal gasto nesta altura do ano, seguido do material escolar, com 15%, e de roupa e calçado com 7,8%.

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Os filhos também vão as compras, mas quem ganha é o preço

85% dos pais que participaram neste estudo revelou que leva os seus filhos às compras nesta altura. Apesar disso, o gosto pessoal das crianças e a preferência por uma determinada marca ou moda não levam a melhor na hora da compra.

Neste estudo conseguimos saber quais os principais critérios tidos em consideração na aquisição de material escolar. Concluímos então que a maioria dos respondentes olha à relação preço/qualidade e durabilidade dos produtos, tendo sido os que mais vezes foram selecionados. Da amostra analisada, é um número mínimo a percentagem de pais que tenta conjugar o gosto pessoal dos filhos com o preço e a qualidade/durabilidade do que é comprado, correspondendo a apenas 8%. Quando juntamos todas as vezes que o critério “gosto pessoal do(s) filho(s)” é selecionado, chegamos mesmo assim a uma percentagem baixa.

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Importa ainda acrescentar que 20% dos inquiridos tem apenas o preço como critério na escolha do material. Já 16% dos respondentes apenas selecionou a qualidade/durabilidade dos materiais como aspeto a ter em conta.

Onde compram?

Quanto ao local de compra, grande parte dos inquiridos prefere comprar tudo num único local. Neste caso, o local de eleição para as compras de regresso às aulas são os hipermercados, seguidos das papelarias, como vemos no gráfico abaixo.

Quem tem por hábito comprar em mais do que um local, opta por combinar as compras em hipermercado com outras lojas. Nestes casos, a escolha recai mais sobre por hipermercados e papelarias ou hipermercados e lojas especializadas.

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Numa altura de contenção de gastos em que se verifica cada vez mais o uso de sites de compra e venda de diversos produtos usados no regresso às aulas, não se verificou neste estudo uma adesão expressiva a estes locais. Apenas 1,3% dos inquiridos afirma ter em conta este tipo de opções para as suas compras, complementando sempre com outros espaços comerciais.

As lojas online têm também pouca expressividade, pois apenas 4% dos inquiridos afirma comprar unicamente através deste meio. Mesmo quando combinada com outras opções, a percentagem mantém-se baixa, sendo de 13%.

Despesas no IRS

No inquérito realizado, foi pedido aos pais que selecionassem, de entre um conjunto de afirmações relacionadas com o regresso às aulas, quais as que se aplicavam ao seu caso.

Concluímos, pelo número de vezes que foram selecionadas as afirmações, que mais de metade dos pais portugues não colocam as despesas de Educação no IRS, ou seja, não pedem fatura.

Sabemos que, com a dedução destas despesas anualmente, o retorno pode ascender até aos 800€.

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Seguem dicas de poupança

Muitos dos respondentes afirmaram também seguirem dicas de poupança nesta altura e até mesmo pouparem durante o ano para poderem usar esse dinheiro no regresso às aulas. Ao compararmos os pais com crianças no ensino público e privado, percebemos que quem tem filhos no ensino privado aproveita mais os manuais escolares que pertenceram a amigos ou familiares, correspondendo a um total de 30% para o ensino privado e 27% do total para o ensino público.

Quanto ao apoio escolar, vários pais afirmaram usufruir deste tipo de ajuda, sendo que a Região Autónoma da Madeira, o Algarve e zona Norte do país são as zonas que apresentam maior número de ocorrências, respetivamente.

Já os empréstimos, por sua vez, não são uma opção recorrente. Os dados do estudo revelaram que apenas 1,6% dos inquiridos pediram um empréstimo para fazer face às despesas desta época.

De referir que, apesar de se falar hoje em dia cada vez mais dos manuais escolares digitais, pelo que nos indicam os resultados deste estudo, adquirir este tipo de livros não é uma opção que esteja no horizonte dos respondentes. Apenas 11% da nossa amostra afirmou pretender comprar manuais digitais.

Na infografia que se segue conseguimos perceber quais as afirmações mais assinaladas pelos respondentes.

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Este estudo dá-nos, pelo que apresentamos e pelos dados analisados, dicas que apontam para a poupança como sendo uma das tendências para que os gastos médios com o regresso às aulas não ultrapassem os 300€.

As soluções do E-Konomista para poupar no regresso às aulas

1. Poupar nos manuais

Compre os livros escolares com antecedência e não deixe de espreitar as lojas online. A maior parte oferece os portes de envio e tem descontos até 10% se comprar os livros antecipadamente. Mesmo que seja em cartão, pode aproveitar esse valor para livros de fichas ou outro material que terá que comprar ao longo do ano.

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2. Poupar no material escolar

Se habitualmente compra todo o material escolar nos hipermercados, analise primeiro as campanhas à disposição e faça as contas. Há papelarias, por exemplo, com descontos superiores ou que fazem até 50% de desconto em cartão em todo o material. Se usufruir destas vantagens, pode trazer, mais tarde, a custo zero, o que não precisar de comprar já.

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3. Poupar no material desportivo

Mochilas, sapatilhas e fatos de treino, entre outros, são bens essenciais no regresso às aulas. Aqui aconselhamos que esteja atento aos packs disponíveis no mercado em lojas da especialidade, compensam sempre mais.

Se os seus filhos praticam uma modalidade desportiva extra ainda compensam mais. Os packs com tudo para a natação são um bom exemplo.

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3. Poupança global

Esta é uma altura em que todas as decisões devem ser bem pensadas. A ofeta é gigante mas os descontos e promoções também, e não os podemos ignorar.
Descubra os descontos que mais lhe compensam face às suas necessidades e compare bem os preços. Subscreva newsletters e faça cartões de cliente, nunca são demais.

Saiba ainda que há lojas que o deixam pagar em 3 vezes sem juros. Pode ajudar a atenuar as despesas acumuladas num curto período de tempo. E, já sabe, peça sempre fatura e coloque as despesas de educação no IRS.

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Ficha técnica

Este estudo é da autoria do E-konomista/Sport Zone e resulta da recolha de dados por via eletrónica. O inquérito foi distribuído entre os dias 8 e 24 de agostoO universo deste estudo é composto totalmente por pais com filhos em idade escolar e com residência em Portugal. A amostra deste estudo é constituída por um total de 616 inquiridos. A amostra apresenta-se distribuída geograficamente da seguinte forma: Área metropolitana de Lisboa – 29%; Alentejo – 7%; Algarve – 4%; Centro – 162%; Norte – 32%; Madeira- 1%; Açores- 1%.  Quanto à variável sexo, a amostra apresenta-se distribuída da seguinte forma: Sexo Masculino – 14%; Feminino – 86%. Quanto à variável idade, a amostra apresenta-se distribuída da seguinte forma: 18-24 -> 3%; 25-34 -> 19%; 35-45 -> 58%; > 44 –> 21%. Quanto ao tipo de escola em que frequentam os filhos, a amostra apresenta-se distribuída da seguinte forma: Escola pública – 88%; Escola privada – 9%; Ambas – 3%.