O preço do açúcar nos mercados internacionais aumentou, o que tem consequências para os produtores, os vendedores e finalmente aos consumidores.
Devido a esta limitação alguns são os supermercados e hipermercados que estão a limitar a venda, condicionando a compra a 2 ou 3 Kgs de açúcar por cliente.
A RAR, a cooperativa de refinarias já parou a sua actividade temporariamente. A alternativa tem sido comprar “algum açúcar branco” apenas para cumprir com os compromissos já estabelecidos, segundo o presidente Nuno Macedo Silva, que espera que dentro de uma ou duas semanas tudo deverá voltar à normalidade.
A cooperativa considera que os motivos por detrás desta crise do açúcar são a falta de capacidade dos países produtores de rama de cana-de-açúcar como o Brasil, entre outros, para vender para a UE, além da sua falta de capacidade de suprir as necessidades do mercado, aliado ao facto de o preço do açúcar, no mercado mundial, ter aumentado nos últimos meses para mais do dobro dos seus valores históricos, “fazendo que a UE perdesse o estatuto de destino preferencial de colocação desta matéria-prima”.
Segundo a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) “os consumidores podem estar tranquilos, não se prevê ruptura de stocks.”