O Fisco pretende através do cruzamento dos dados iniciais prestados às Finanças com as declarações da actividade – rendimentos, compras e vendas, prestações de serviços, impostos pagos, implementar o “carimbo” de risco.
Sempre que um particular ou empresa se inscrever nas Finanças, será-lhe-á atribuido um perfil, que poderá ser um perfil de risco.
O objectivo, é claramente, detectar esquemas de fraude e evasão fiscal, sendo que as fortunas serão mais controladas.
As acções de inspecção fiscal vão incidir mais sobre compras e vendas milionárias, como casas, automóveis de luxo, embarcações, em que será feito um exaustivo cruzamento de dados, entre a declaração de rendimentos do IRS e as liquidações de IMT.
Também as empresas serão abrangidas por esta medida, que serão mais controladas no que toca a retenções em fonte de IRS.
As câmaras também terão que colaborar com o Fisco, uma vez que têm que prestar informações sobre alvarás de loteamento, licenças de construção, de demolição e de obras, plantas de arquitectura ou pedidos de vistoria, etc.