Margarida Ferreira
Margarida Ferreira
29 Mai, 2014 - 09:03

Impostos: a arma anti-tabaco

Margarida Ferreira

Há milhares de pessoas que morrem por ano vítimas de doenças relacionadas com o tabaco. A verdade é que quanto mais aumentam os impostos, menos fumadores existem. O caminho pode estar em aumentar o imposto sobre estes bens.

Impostos: a arma anti-tabaco

O imposto sobre o preço do tabaco tem vindo a aumentar não só em Portugal como na europa nos últimos anos, mas ainda é um assunto extremamente polémico nos dias que correm. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 26 dos 53 países europeus já cobram 75% de impostos sobre o tabaco.

A importância de subir o imposto sobre o tabaco

No âmbito do Dia Mundial do Tabaco que se celebra a 31 de Maio, o organismo das Nações Unidas dedicado à saúde revela que é muito importante subir a taxa aplicada ao tabaco, uma vez que se defende que a subida de impostos neste tipo de produtos é a única forma de combater o tabagismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, “se o imposto sobre o tabaco subisse 50% em todos os países, 49 milhões de pessoas deixariam de fumar e seriam evitadas 11 milhões de mortes”. 

Impostos: o aliado improvável contra o tabaco

Os dados indicam que o ideal seria que a taxa aplicada ao tabaco representasse 75% do preço final da venda. A verdade é que o caminho a nível europeu tem sido por aí, uma vez que cerca de metade dos países da Europa já conseguiu atingir esta percentagem.”Os impostos não são populares, mas são o nosso maior aliado para salvar vidas através do controlo do tabaco. Em 26 países os impostos representam três quartos do preço final de venda e o nosso objectivo é que os restantes 27 sigam o exemplo”, sublinhou a directora da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab, em comunicado citado pela “Europapress”.

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