Share the post "Incêndios florestais em Arouca: Governo aciona plano máximo"
Os incêndios florestais estão a provocar sérios danos ambientais e a exigir uma resposta de emergência ao nível nacional. A zona de Arouca, no distrito de Aveiro, tornou-se o foco principal do combate a chamas intensas, com centenas de operacionais da Proteção Civil e meios aéreos mobilizados.
Face à rápida propagação do fogo em concelhos como Ponte da Barca e Ponte de Lima, o Governo apela à união das comunidades e à responsabilidade cívica. Este artigo apresenta as últimas atualizações e medidas do Governo perante esta emergência.
Combate a incêndios em Arouca mobiliza meios máximos
Operacionais da Proteção Civil continuam no terreno sem tréguas
O incêndio em Arouca tem sido identificado como o mais preocupante pelas autoridades. Mário Silvestre, comandante nacional da ANEPC, revelou que estão em curso ações de combate com recursos máximos — operacionais da Proteção Civil, viaturas especializadas e meios aéreos — para conter o avanço das chamas.
A região, com relevo acidentado, dificulta o acesso terrestre, especialmente nas imediações da aldeia de Vila Viçosa, que foi temporariamente confinada. A presença de ventos fortes e temperatura elevada tem agravado a situação.
Incêndios em Ponte da Barca e Ponte de Lima com feridos ligeiros
No norte do país, os incêndios em Ponte da Barca e Ponte de Lima exigiram também uma ação rápida. Segundo as últimas atualizações da Proteção Civil, quatro operacionais — dois bombeiros e dois sapadores florestais — sofreram ferimentos ligeiros e receberam assistência hospitalar no Hospital de Santa Luzia.
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, destacou a sua preocupação com a situação nacional e agradeceu o esforço dos voluntários. Nas suas palavras: “é impossível não estarmos de coração apertado com este drama repetido”.
Além de Arouca, a ANEPC tem monitorizado fogos em zonas como Penamacor, Lindoso, Sever do Vouga, Nisa e Penafiel. Em Penamacor, já arderam mais de 500 hectares e, em Lindoso, estima-se uma destruição de cerca de 2 mil hectares de floresta.
A ministra da Administração Interna, Lúcia Amaral, sublinhou que mesmo com muitos meios aéreos em fogos florestais, a atuação da ANEPC no verão é condicionada sobretudo pela geografia. Reforçou que “os números são irrelevantes”, se os acessos não permitirem intervenção eficaz em terra.
O primeiro-ministro Luís Montenegro também se pronunciou, elogiando o desempenho das forças no terreno. Destacou que “o combate é de todos” e fez um apelo à vigilância ativa por parte das comunidades. A prevenção é essencial, sobretudo em zonas sob alerta elevado.
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