Segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), de Janeiro para Fevereiro, surgiram mais 320 casais em que ambos os cônjuges ficaram desempregados e sobrevivem com as prestações sociais.
Entre Fevereiro de 2011 e o mesmo mês deste ano, temos mais 2.823 casais que não têm emprego.
Desde Outubro de 2010, tem-se dado atenção a este fenómeno, pelo que desde essa data essa informação é recolhida.
Desde então, verifica-se que em Fevereiro disparou o número de casais em que ambos os cônjuges são afectados pelo problema do desemprego. Trata-se do valor mais elevado, desde que há registo, um aumento de 73,2% em relação a Fevereiro de 2011, totalizando 7.192 casais.
Especial destaque para a região Norte que apresenta uma taxa de desemprego de 14,1%, em que só em 2011, perderam-se 35 mil empregos.
Outra realidade que merece atenção é o facto do flagelo do desemprego estar a crescer entre os jovens, o que pode conduzir a um aumento da criminalidade.
Para finalizar, deixamos ficar uma boa iniciativa da secretaria de Estado da Cultura que é impedir que pessoas que estejam desempregadas não possam ter acesso à cultura por falta de recursos económicos.
Quem estiver desempregado tem direito a entrar gratuitamente em museus, a ter descontos numa ida ao teatro, sendo apenas necessário mostrar um documento comprovativo da sua situação profissional.