De acordo com a Direcção-geral de Energia e Geologia (DGEG), à medida que os preços sobem, o consumo diminui. O certo é que os automóveis vão cada vez menos às bombas e mesmo quando vão, abastecem com menos litros.
Os hipermercados que lutam pela liderança do mercado dos combustíveis, têm, de facto, adquirido uma alta quota de mercado, mesmo neste contexto económico tão debilitado; além disso, os consumidores elegem os combustíveis dos hipermercados como preferência e marca de confiança.
O clima de crise, o consumo das famílias que diminui a olhos vistos, tendo em conta o baixo rendimento disponivel, fez com que houvesse uma quebra de 5,1% no número de abastecimentos e de 6,8% no volume médio por abastecimento.
O aparecimento postos de abastecimento da distribuição veio dinamizar o mercado, pois conseguiu estimular a concorrência e verifica-se obviamente a vantagem para o consumidor pois consegue combustíveis mais acessíveis.
De acordo com a APED – Associação Portuguesa das Empresas da Distribuição, a diferença dos preços entre marcas petrolíferas e os postos de abastecimento da distribuição, durante este ano, chegou a ser de 13 cêntimos na gasolina e 14 cêntimos no gasóleo.
Com o ambiente económico vivido, é bem provável que surjam cada vez mais postos de distribuição, segundo a APED. Ainda mais porque o combustível se revela fundamental para a recuperação da economia.