Como forma de sobreviver em tempos de crise, muitos são os pequenos comerciantes que desistem deste terminal de pagamento, devido à poupança que é possivel, em taxas de serviço, comissões e outros custos associados.
São cabeleireiros, sapatarias, quiosques, restaurantes entre outros pequenos comerciantes, que desistem da modalidade de pagamento com cartão de crédito ou cartão de débito.
A própria Unicre, empresa gestora do terminal Multibanco, reconhece ter “verificado uma diminuição do número de terminais de pagamento electrónico nos pequenos estabelecimentos comerciais”. Tal verifica-se devido ao encerramento de vários estabelecimentos comerciais, que tendo em conta a conjuntura actual vêm-se forçados a fechar portas, mas também por desistência do Multibanco.
Como se costuma dizer: “Migalhas também são pão”, e dependendo do acordo estabelecido entre o banco e o comerciante, por cada pagamento feito com cartão de débito, a percentagem do Multibanco ronda 1%, mas se o pagamento for efectuado com cartão de crédito, os valores já variam entre os 2% e os 5%.
O Fisco vai passar a controlar estas transacções, tendo em conta que as instituições de crédito e as sociedades financeiras serão obrigadas a fornecer anualmente ao Fisco o valor dos fluxos de pagamentos com cartões de crédito ou débito. Era suposto até ao fim do mês de Julho ser introduzida esta medida, mas acabou por não avançar pois as Finanças não emitiram a tempo a portaria que aprova o modelo oficial do documento onde devia constar essa informação.
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