Com a crise a impôr um aperto no orçamento familiar, as famílias viram-se obrigadas a procurar soluções para o dinheiro continuar a chegar para todas as despesas.
De acordo com dados da APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição – o consumo de marcas próprias das grandes superfícies já representa 25% do mercado alimentar.
Este é um número considerável, mas em relação à média da Europa, estamos ainda um pouco aquém. Na área alimentar, os produtos de marca branca na Europa, situam-se em média, nos 35%. Provavelmente este valor não irá crescer muito mais porque é necessário haver variedade para dar ao consumidor possibilidade de escolha.
Segundo as contas feitas pela DECO, nos recentes estudos comparativos de preços, os produtos de marca branca são 30% mais baratos que os produtos das marcas dos produtores.
Mesmo sendo os mais baratos, a qualidade continua presente. Prova disso foi um dos testes efectuados a pastas de dentes, em que se concluiu que os produtos mais eficazes para o tratamento de problemas dentários, como as cáries, tártaro, etc. estavam entre os mais baratos e tratavam-se de marcas de supermercados.
Mas a crise não é o único motor para o crescimento destas marcas. Também o facto de o distribuidor cada vez mais introduzir produtos de marca própria levam a um maior consumo destes produtos, principalmente, quando falamos em produtos alimentares.
A verdade é que com o aumento dos preços e as dificuldades económicas que se vivem actualmente, o consumidor tem uma maior disponibilidade para escolher o produto que lhe oferece a melhor relação qualidade/preço.