Share the post "Prevenção de incêndios em Portugal falha? Cabrita alerta Governo"
A prevenção de incêndios em Portugal volta a ser tema de preocupação nacional, especialmente com o agravamento dos incêndios florestais em 2025. Eduardo Cabrita, ex-ministro da Administração Interna, lançou duras críticas ao atual Governo de Luís Montenegro, acusando-o de negligência política num tema central para a proteção das populações.
A atuação da ministra Maria Lúcia Amaral, responsável pela tutela, está no centro da polémica, com alegadas falhas na gestão dos meios de combate a incêndios e na coordenação estratégica. Este é um alerta que afeta todos os cidadãos em pleno verão escaldante.
Falhas na proteção civil Portugal e na coordenação entre meios
Meios de combate a incêndios e declarações polémicas
As recentes declarações de Maria Lúcia Amaral causaram controvérsia ao afirmar que o número de helicópteros de combate a incêndios “é irrelevante”. A afirmação causou forte impacto, principalmente por contrariar a posição do comandante nacional da proteção civil. Segundo este responsável operacional, os helicópteros são essenciais na resposta imediata e eficaz aos fogos, particularmente em terrenos de difícil acesso e fases iniciais do combate.
Para Eduardo Cabrita, a postura da ministra revela “total impreparação” política e estratégica. A importância dos meios aéreos — helicópteros em particular — não pode ser desvalorizada. São muitas vezes determinantes para evitar a propagação descontrolada das chamas e proteger comunidades isoladas.
A importância da prevenção contínua e do plano nacional
O antigo ministro socialista realça que os incêndios florestais não devem ser tratados como eventos sazonais, mas como uma ameaça permanente que exige planeamento e investimento constantes. No seu entender, o Governo de Luís Montenegro tem descurado esta dimensão vital. O desinvestimento na prevenção reflete-se na ausência de um plano nacional de incêndios consolidado e eficaz.
Cabrita recorda os avanços alcançados após os trágicos fogos de 2017, e lamenta que muitas dessas iniciativas tenham sido desmanteladas ou colocadas em segundo plano. O atual executivo, afirma, está mais concentrado em reagir do que em prevenir, o que coloca em causa não só a segurança das populações, como todo o equilíbrio ecológico das zonas afetadas.
A situação crítica é confirmada por dados recentes — só num único dia foram registados 17 incêndios ativos, Portugal teve de acionar o plano máximo. Além disso, as falhas na coordenação entre os diversos organismos responsáveis pela proteção civil Portugal têm contribuído para respostas tardias e por vezes desordenadas. Para muitos especialistas, sem um esforço conjunto entre ministérios, autarquias e forças operacionais, será impossível enfrentar eficazmente os incêndios florestais em 2025.
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