Ekonomista
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14 Mai, 2018 - 16:41

5 exemplos de situações financeiras embaraçosas e como lidar com elas

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Como lidar com situações financeiras embaraçosas, entre elas relembrar um amigo do dinheiro que lhe emprestou? Leia as dicas dadas por figuras influentes.

5 exemplos de situações financeiras embaraçosas e como lidar com elas

Nem sempre é fácil para um indivíduo saber como lidar com situações financeiras embaraçosas, o que pode acontecer nos casos de quem tem menos dinheiro por ter perdido o emprego, por exemplo, fazendo com que se sinta envergonhado e diminuído perante os outros. No entanto, estes problemas podem acontecer a qualquer um.

Existem situações em que basta perder o emprego, um investimento, ou ter uma despesa inesperada para se deparar com dificuldades económicas. As situações financeiras embaraçosas podem também estar relacionadas com o facto de alguém ter emprestado dinheiro a um amigo e não saber qual a melhor forma de pedi-lo de volta sem parecer grosseiro.

Para superar estes problemas com sucesso deve manter sempre a cabeça erguida e arranjar a melhor forma de recuperar a estabilidade. Conheça algumas dicas de como lidar com situações financeiras embaraçosas, dadas por figuras norte-americanas influentes.

Como lidar com situações financeiras embaraçosas: perguntas e respostas

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1. O que devo fazer se um amigo se esquecer constantemente de devolver o dinheiro que lhe emprestei?

“Tem de decidir se a amizade vale mais do que o dinheiro. O que acontece muitas vezes é acabar por aceitar a dívida que não lhe foi paga por pensar em todas as outras coisas que esse amigo lhe dá.” (Shmuley Boteach, rabino)

“Eu costumo deixar esse assunto de lado se o empréstimo for pequeno, como por exemplo uns 20 dólares. Mas por 100 dólares ou mais, digo: ‘Sabes, é irónico, mas agora estou eu a precisar de dinheiro. Se puderes emprestar-me uns 100 dólares, ficaremos quites.” (Tim Gunn, consultor financeiro)

“O que me está a dizer? Ao enganar-me uma vez, terá de sentir vergonha de si. Ao enganar-me duas vezes, eu é que terei de ter vergonha de mim próprio. Se optar por continuar a dar dinheiro a essa amiga, de certa forma não merece que ela lhe pague de volta. E ela não é uma grande amiga, pois não?” (Colleen Rush, escritora)

2. Durante uma festa, o meu marido e eu anunciámos que estamos a comprar a nossa primeira casa. Um dos convidados perguntou “Quanto custa?”. Como devo responder a esta questão?

“Na era do Google e Zillow não faz sentido ser-se tão cuidadoso com essa informação. Mas a vaga resposta ‘Mais do que gostaríamos’ será sempre verdadeira, a menos que o seu nome seja Melinda Gates.” (Faith Salie, apresentadora do programa “The Approval Matrix”, da Bravo)

“Eu recomendo que diga: ‘Bastante!’. Será o suficiente como resposta.” (Jack Marshall, presidente da ProEthics)

“Não tenha medo de dizer: ‘Não me sinto à vontade para divulgar essa informação’ e depois fique em silêncio. Fim da história. Não deve permitir que outra pessoa decida as informações que tem ou não de revelar.” (Michele Warholic Wetherald, diretora administrativa do Certified Financial Planner Board of Standards)

3. Como faço para lidar com um companheiro que, num jantar, não dá o suficiente de gorjeta?

“De uma forma amigável e prática, diga ao seu amigo: ‘Vou dormir melhor esta noite se deixarmos 15 por cento de gorjeta.” (Anita L. Allen, funcionária do Burger King na década de 70 e, atualmente, professora de Direito e Filosofia na Faculdade de Direito da Universidade da Pensilvânia)

“O pronome ‘nós’ torna-se muito útil nesta situação, como por exemplo: ‘Oh, acho que não estamos a deixar o suficiente de gorjeta’. Se a sua companheira de jantar tiver uma alma, ela vai deixar mais dinheiro. Se ela não quiser, você vai querer realmente partilhar crème brûlée novamente com ela?” (Faith Salie, jornalista)

“Diga: ‘Quem nos serviu fez um ótimo trabalho esta noite. Quero dar mais algum dinheiro. Sendo uma ex-empregada de mesa [na Perkins], sou sensível a gorjetas”. (Michele Warholic Wetherald, executiva)

“O meu pai era uma das piores pessoas do universo a dar gorjetas e eu percebi que muitas pessoas com idade mais avançada viviam numa época em que o dinheiro era escasso e a gorjeta era para os privilegiados. Em várias ocasiões, acabei por deixar mais dinheiro na mesa antes de sair.” (Pastor Rudy Rasmus, líder da St. John’s Church em Houston)

4. Eu deixei recentemente a minha carteira num restaurante. Quando voltei para a ir buscar, agradeci ao gerente, que pareceu demorar-se. O meu amigo diz que eu deveria ter-lhe oferecido uma recompensa em dinheiro. Isso é verdade? (E se sim, quanto?)

“Estava certo em esperar a honestidade do gerente. Mas também é correto recompensar a honestidade, o que às vezes parece raro hoje em dia. Pode deixar dinheiro suficiente para que pareça significativo mas sem ser exagerado – talvez uns 20 dólares?” (Rushworth M. Kidder, fundador do Institute for Global Ethics)

“Nunca se deve esperar uma recompensa quando se faz a coisa certa. Por outro lado, imagine o tempo e a energia que gastaria a cancelar cartões de crédito e a substituir IDs. Dê ao gerente uma quantia simbólica para mostrar a sua apreciação (20 dólares seria razoável).” (Rudy Rasmus, pastor)

“Uma recompensa é apropriada para um estranho que encontra um objeto perdido e se dá ao trabalho de devolvê-lo. Mas o gerente estava apenas a fazer o trabalho dele. Ele não merecia uma recompensa.” (Jack Marshall, consultor financeiro)

5. Eu sou um grande empreendedor com um histórico de renda baixa. Agora gerencio a minha própria empresa. A minha irmã seguiu um caminho diferente e não consegue manter um emprego. Ela continua a tentar fazer com que eu lhe empreste dinheiro. Qual é a minha obrigação para com ela?

“Nada, exceto amor, bondade e encorajamento. Se quer emprestar ou dar dinheiro para a ajudar, essa escolha é sua. Mas não é uma obrigação. É irmão dela e não o banco dela.” (Jack Marshall, consultor financeiro)

“Existem poucas coisas que sejam piores do que ser tratado como uma caixa registadora pelos próprios parentes. No entanto, se descobrir que um irmão próximo tem uma emergência financeira séria e inesperada – e não falta de dinheiro para uma renda em atraso, gasolina ou cigarro -, deve ajudar se puder pagar isso. Depois deve pensar em soluções a longo prazo: ofereça-se para a ajudar a elaborar um orçamento ou sugira-lhe que tenha um aconselhamento de crédito.” (Anita L. Allen, funcionária do Burger King na década de 70 e, atualmente, professora de Direito e Filosofia na Faculdade de Direito da Universidade da Pensilvânia)

6. Tornei-me amigo da mulher que faz a folha de pagamentos na minha empresa. Agora eu sei o salário de todos, inclusive o de duas pessoas ao meu nível que ganham muito mais do que eu, embora eu esteja lá há muito mais tempo.

“Se mencionar o salário dos seus colegas de trabalho é provável que se meta em problemas. Em vez disso, grave mentalmente um número proporcional na sua cabeça, abaixo do qual se encontra o seu ordenado. Vá. Não. Mexa-se. A sua experiência e afirmação falam por si, portanto não há a necessidade de pensar nos salários dos outros como justificação. Se a empresa não lhe vai pagar o que merece, então tem que decidir se pode continuar com uma empresa que não o valoriza.” (Faith Salie, jornalista)

“Esse é um bom conselho, mas há uma coisa que eu gostaria de acrescentar: faça uma pesquisa para determinar o que os outros no seu campo e com a sua experiência estão a fazer. Isso irá dar-lhe uma referência. Apresente esta informação ao seu chefe com uma lista de realizações e como elas beneficiaram a empresa. O termo ‘padrão industrial’ tem mais valor numa negociação salarial do que ‘os meus colegas de trabalho ganham quantia X’”. (Lisa Caputo, vice-presidente executiva de marketing e comunicações da Travelers Companies, Inc.)

Agora que já leu estas dicas de como lidar com situações financeiras embaraçosas, coloque-as em prática. Verá que conseguirá obter de volta o dinheiro que emprestou ou que se irá desembaraçar mais facilmente quando lhe fizerem perguntas relacionadas com dinheiro.

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