O aumento do desemprego, da inflação, da carga fiscal e das taxas de juros não ajudam quem luta por pagar as suas dívidas, mas está completamente subjugado por todos os empréstimos, daí que agora a poupança se revele fundamental nos hábitos orçamentais de qualquer família.
Se ainda não chegou ao ponto de não conseguir pagar os seus créditos, dê-se por uma pessoa cheia de sorte. Para evitar chegar a esse ponto, deve fazer um pé-de-meia de forma a estar pronto para enfrentar algum imprevisto que surja, como por exemplo, o desemprego. O aconselhável é ter no mínimo, de parte, um valor correspondente a 6 salários.
A DECO pode ser um bom apoio para quem sinta dificuldades financeiras. O problema é que a maioria das pessoas só procura a associação quando a situação já está num estado bastante grave e avançado, daí que a DECO nada possa fazer para ajudar.
Outra alternativa é falar com o seu banco e expor a sua situação financeira de forma a perceber a abertura da instituição para renegociar o contrato. Ainda com o seu banco pode tentar pedir o alargamento do prazo de pagamento do empréstimo, que apesar de implicar juros mais altos, podem ser uma solução já que baixa o valor da prestação.
Também pode solicitar a carência de capital ao seu banco, o que na prática, significa que durante um determinado período de tempo, apenas paga os juros relativos ao capital em dívida. Esta solução pode ser uma boa alternativa, uma vez que tem um período para repor as suas finanças, já que a prestação pode baixar quase até metade, dando-lhe uma folga para liquidar outros créditos. No entanto, deve ser bem estudada pois acabando o período de carência, a prestação aumenta e fica superior ao que era originalmente.
Finalmente, o crédito consolidado pode ser considerado mas de forma cautelosa. Veja porquê no artigo: Pontos fracos do crédito consolidado. Aqui a ideia é juntar todos os créditos num só, o que permite reduzir os encargos mensais entre 30% até 60%.