Afonso Aguiar
Afonso Aguiar
09 Out, 2017 - 09:20

Como fugir ao trânsito no Porto

Afonso Aguiar

Descubra aqui como fugir ao trânsito no Porto, evitando os locais de maior afluência. Veja ainda algumas dicas e aplicações úteis.

Como fugir ao trânsito no Porto

O tráfego nas grandes metrópoles é extremamente penoso. Aqui em Portugal, a maior afluência é em Lisboa e no Porto. Cingindo-nos aqui ao trânsito no Porto e arredores, que consegue ser cansativo, principalmente se tem de conduzir em horas de ponta (essencialmente entre as 7:45 e as 9 e entre as 18h – com sorte – e as 20h).

Obviamente, isto é uma análise geral e contabilizando apenas os dias da semana, excluindo fins-de-semana, feriados e noites de festa e confusão.

Trânsito no Porto: como fugir

Não que não haja tráfego no sentido oposto mas, regra geral, vai encontrar mais movimento quando estiver a dirigir-se para o Porto de manhã, vindo da periferia, e ao sair da cidade, ao fim da tarde.

VCI

A VCI (Via de Cintura Interna) é, efetivamente, um horror. São horas perdidas em filas naquela estrada. No entanto, há opções melhores que outras.

Por exemplo, se pretende sair do Porto e seguir para Gaia ou zonas mais a sul, opte pela Ponte da Arrábida, uma vez que a Ponte do Freixo costuma apresentar um tráfego maior. Depois, tem de escolher a saída mais próxima do local de destino e deslocar-se pelas estradas nacionais.

Aliás, se optar por seguir pela Ponte do Freixo, as filas são uma constante, mas já pela Ponte da Arrábida a história muda de figura. Até, aproximadamente, a saída do Amial, normalmente, circula-se com alguma fluidez, havendo uma maior concentração entre as saídas da Circunvalação e o Campo Alegre.

O mesmo vale para a situação contrária. Encontra uma fila menor se vier pela Ponte da Arrábida e depois andar pelo centro da cidade, do que se vier pela Ponte do Freixo.

Túnel de Águas-Santas

O famoso túnel de Águas-Santas, que passa todos os dias na rádio, é um tormento. No espaço de dois/três quilómetros, até à saída da A4 Ermesinde, pode perder muito tempo.

Porém, se vier de Matosinhos, é preferível gastar dinheiro nas portagens (vai compensar depois no combustível) e apanhar a mesma autoestrada, depois sair em São Mamede Infesta e seguir por Águas-Santas, onde vai ter perto da antiga fábrica da Cerealis, ainda conhecida como Milaneza, e seguir até Valongo. Aí, sim, regresse à A4. Também pode ir pelo centro do Porto e aí o próximo ponto pode ser interessante.

Evite a Areosa

Aconteça o que acontecer, evite a Areosa. O trânsito no Porto tem vários pontos de acumulação e este é um dos maiores. Se pretende ir para o Porto, depois das 6h30 então está tudo bem, mas de manhã, se vem do Norte, vá por Rio Tinto. Vai ter perto do centro comercial Parque Nascente e só apanha um pequeno pedaço do tráfego.

Por outro lado, se pretende regressar depois das 18h00, então não regresse pela Avenida Fernão Magalhães ou pela Circunvalação. Venha pela Rua Costa Cabral, corte a seguir à Santa Justa em direção à Circunvalação e, deste modo, só vai apanhar uns 100/200 metros de fila.

Fuja da Circunvalação

Se possível, tente evitar a qualquer hora esta estrada. Nas zonas da Asprela ao São João e, posteriormente, até ao Amial e junto à Rotunda AEP, o trânsito parece não acabar.

Pode sempre ir por dentro, seguindo a Fernão Magalhães, que em direção ao centro do Porto é muito mais pacífica do que no sentido oposto, e depois virar para o Marquês, seguindo sempre por ali fora. Não é garantido que não apanhe tráfego na zona do Marquês, mas normalmente é preferível este trajeto.

Nó de Francos e Via Norte

Outros dos principais locais de acumulação do trânsito no Porto. Para fugir, só tem uma solução, ir pela marginal de Matosinhos ou pela Maia.

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Aplicações que ajudam

Em caso de dúvida, até porque o trânsito no Porto é inconstante, a melhor solução possível será descarregar algumas aplicações que conseguem, na hora, dizer-lhe como está o tráfego. Entre elas encontram-se:

Trânsito no Porto em 220º na lista dos piores do Mundo

Segundo um estudo da INRIX (empresa analista, especialista em automóveis, mobilidade e transporte), em 2016 o Porto foi a 228º cidade em que os condutores perderam mais horas no trânsito.

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