Tem sido notória a queda dos preços registada em diversas economias europeias. Também a economia portuguesa tem registado uma ligeira diminuição dos preços em determinados produtos e serviços.
Tanto o sector retalhista português como outros já vieram a público referir que se está a viver um período de deflação e que é preciso tomar medidas no sentido de tentar contornar este cenário.
Já Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, lançou recentemente um pacote de medidas de estímulo à economia, “mostrando-se determinado em tentar evitar um cenário generalizado de deflação no velho continente”.
No entanto e em notícia avançada pelo Jornal de Negócios, teme-se que esta quebra de preços possa levar o Governo português, assim como os empresários, a terem em mãos um trunfo que justifique o congelamento de salários e pensões. Desta forma, o Governo pode conseguir justificar que no próximo ano não será necessário proceder a aumentos, uma vez que os mesmos poderão estar indexados à inflação ou à deflação.
Já a semana passada tinha sido notícia que a nova fórmula para o cálculo das actualizações das pensões não foi em frente, ficando assim determinado por lei que “em cenário de crescimento inferior a 2 por cento, as pensões são actualizadas relativamente ao valor da variação média do índice de preços, sem habitação, apurado em Novembro, e subtraídas algumas percentagens”, conclui.
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