O IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional revelou os dados do desemprego que mostram uma diminuição de 3,5% em relação ao ano passado e 0.7% em relação a Fevereiro, havendo, portanto, quase 552 mil desempregados.
A CGTP comentou de imediato estes resultados, afirmando que estes números não significam menos desempregados mas sim menos pessoas a receber subsídios. Na verdade os desempregados continuam a existir, só que agora como não recebem nenhum subsídio deixam de estar inscritos não entrando para as estatísticas do desemprego.
Estes dados suscitam diferentes opiniões já que o secretário de Estado do Emprego considera esta queda de pessoas inscritas como positiva, especialmente nas camadas mais jovens, já que estes são bastante fustigados pelo drama do desemprego, uma vez que quanto mais habilitações mais desemprego.
A CGTP pouco crente no futuro devido ao anúncio do Governo e Banco de Portugal que a economia vai entrar em recessão, menos condições vão-se proporcionar para a criação de emprego.
O desejado é que esta diminuição de inscritos correspondesse realmente ao número de pessoas que estão a trabalhar e sairam de uma situação precária como é o desemprego. De acordo com a CGTP acabou-se com cerca de 300 mil postos de trabalho em Portugal.
São sugeridas algumas medidas extraordinárias tendo em conta a fase difícil que o país atravessa, que da vontade da CGTP passapelo apoio aos desempregados que não recebem qualquer subsídio e a redução do período de garantia de 465 dias para 365 dias, para assim se poder garantir aops desempregados o acesso ao subsídio de desemprego, assim como prolongar o subsídio social de desemprego.
Com as eleições à porta, o crescimento económico e a criação de emprego serão questões que estarão sempre na ordem do dia.
18 Abr, 2011 - 00:00
18 Abr, 2011
Uma vez que o número das pessoas inscritas nos centros de emprego diminuiu, de acordo com dados revelados pelo IEFP, a CGTP reage de imediato e defende que o que acontece é que existem menos pessoas a receber subsídios de desemprego e não como se pretende fazer acreditar, menos desempregados.