De acordo com um estudo das Universidades do Minho e do Porto – “Estudo sobre a Retribuição Mínima Mensal Garantida em Portugal”, encomendado pelo Ministério da Economia, o facto de se aumentar o salario minimo nacional para 500€, conforme o que ficou acordado em 2006, pode implicar uma diminuição do emprego entre 0,01 e 0,34%.
Essa subida salarial iria ter consequências a nível da sobrevivência das empresas, principalmente “visivel a nível da criação e destruição de emprego em empresas já existentes, sobretudo em sectores de actividade como o têxtil, vestuário e calçado; agricultura e silvicultura; mobiliário; restaurantes e hotéis.”
Tendo como base anos anteriores, em que sempre que houve aumentos no SMN, este foi acompanhado da diminuição de emprego, o estudo conclui que não é aconselhável o aumento real do SMN numa fase negativa do ciclo económico, como o que atravessamos actualmente.
Falando em emprego, há outra polémica a rolar. De acordo com o secretário de Estado do Emprego, a renovação extraordinária dos contratos a prazo proposta pelo Governo vai evitar 35 mil novos desempregados por mês.
A proposta passa pela renovação temporária dos limites aos contratos a prazo, mais propriamente, que sejam autorizadas mais duas renovações por um período de dezoito meses.