Ekonomista
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15 Set, 2014 - 08:30

Desde há quatro anos que os alimentos não estavam tão baratos

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Tirando a carne e o arroz, os preços dos alimentos atingiram mínimos históricos. Tal já não se verificava há quatro anos, segundo os dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.

Desde há quatro anos que os alimentos não estavam tão baratos

Segundo dados divulgados, o Índice da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura voltou a descer em Agosto, sendo que desde há cinco meses consecutivos que os valores estão a descer. Este Índice divulgado revela que Agosto foi o mês em que se registaram os valores mais baixo dos alimentos nos últimos quatro anos

No entanto, os alimentos que fogem a esta regra são a carne o arroz, que não registaram descidas no valor. “A oferta de arroz parece ser ampla em todo o mundo, mas a produção está muito concentrada num pequeno número de países e, muitas vezes, em propriedades dos governos. Isto significa que estes países podem influenciar muito os preços mundiais e decidir se permitem que a oferta chegue ou não ao mercado”, revela Concepción Calpe, economista, acrescentando ainda que a Tailândia está, neste momento a “limitar as vendas de enormes volumes de arroz que estão nos seus armazéns públicos”, conclui.

De forma genérica, o índice divulgado “alcançou uma média de 196,6 pontos, menos 3,6 por cento em comparação com Julho. As maiores quebras são nos lacticínios: menos 11,2 por cento face ao mês anterior e 18,9 por cento em relação a Agosto de 2013”.

Estes resultados reflectem não só “o embargo da Rússia aos lacticínios”, mas também uma descida das importações de leite em pó integral para a China, que se assume como o maior comprador mundial deste produto.

Em relação aos cereais, registou-se um aumento na produção, o que também contribui de certa forma para a queda de preços dos alimentos que se registou em Agosto. Segundo a notícia avançada, este será mais um ano recorde para a produção de trigo e, no caso do milho, as condições de cultivo têm sido quase ideais nas principais zonas produtoras, juntamente com reservas abundantes”.

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