Apesar de ainda fazer parte do chamado “emprego jovem”, e de não ter um curriculum recheado de experiências profissionais (pelo menos daquelas que são relevantes), existe uma área na qual a experiência começa a acumular-se aos poucos e quase de forma involuntária…
Tal como eu, muitos ficariam surpreendidos com a quantidade de pessoas “qualificadas” e que, de tanta prática, tudo sabem sobre como fazer o melhor curriculum, carta de apresentação ou entrevista. E a verdade é que, se há coisa que não falta são artigos dicas e conselhos sobre como ser o melhor, como impressionar positivamente, como vestir e falar numa entrevista.
Temos medo de quê?
Ainda assim, surpreende-me que, apesar de toda esta preparação, as entrevistas continuam a ser caracterizadas pelo stress, nervos e pressão. Em alguns casos, estes nervos são bem disfarçados mas para muitos o medo pode mais e acaba com qualquer oportunidade. Afinal de contas, temos medo de quê?
Consigo perceber que, numa situação em que a oferta de emprego é limitada, o medo a fracassar aumente mas, é preciso perceber que por vezes o fracasso deixa de ser a causa do medo para passar a ser o resultado. Foi apenas depois de várias entrevistas sem resultados que comecei a aperceber-me disto e, como se já não houvesse suficientes, ficam aqui as minhas três dicas.
3 Dicas para evitar os nervos
Comecemos, portanto, pela gestão de expectativas. Não se trata de ser pessimista mas sim de saber que tudo pode acontecer e que no caso de uma entrevista de emprego podemos ser o candidato ideal ou não. Assumir isto desde o início vai tirar logo uma parte da pressão.
O segundo conselho que, apesar de parecer simples, no meu caso me ajuda a preparar-me mentalmente para uma entrevista é lembrar-me constantemente de que é apenas uma conversa com alguém que acabei de conhecer. A tendência para assumir as entrevistas como se fossem um exame só ajudam a aumentar o nível de stress.
Por último, e mais importante, devemos aceitar que não tem nada de mal não saber tudo. Podemos ser os melhores na nossa área, mas há sempre coisas que desconhecemos. O importante é assumir isto como algo normal e mostrar que, apesar de não sabermos, estamos interessados em aprender.
Tal como os milhares de conselhos que há sobre como fazer entrevistas, estes não garantem o sucesso, mas sim um pouco mais de preparação para quem quiser ser um expert nesta área.
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Por Diana Pereira.
Licenciada em tradução pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Após uma primeira experiência laboral na área de terminologia, atualmente trabalha como estagiária numa empresa de marketing digital.
Licenciada em tradução pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Após uma primeira experiência laboral na área de terminologia, atualmente trabalha como estagiária numa empresa de marketing digital.