De forma a financiar a ajuda externa, uma das medidas da troika foi suspender o pagamento dos subsídios de férias e Natal este ano e em 2013, sendo o seu pagamento reposto em 2014.
No entanto, a Comissão Europeia colocou a hipótese de estes subsidios serem cortados permanentemente à função pública e pensionistas.
Para o secretário-geral da UGT, João Proença, se essa decisão avançar, viola totalmente a Constituição Portuguesa, além disso, quereria dizer que estariamos em crise toda a vida, daí a necessidade do permanente corte dos subsidios de férias e de Natal.
O partido socialista exige que o Governo reaja a este possivel medida, até porque considera este silêncio como uma prova de que nos deixamos governar a partir de Bruxelas.
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) vai mais longe e defende que se o Governo aceitar estas possiveis medidas, então o Governo deve demitir-se, porque no fundo, nem sequer precisamos do Governo, já que as decisões partem de Bruxelas.