Inês Silva
Inês Silva
27 Mar, 2018 - 11:54

Empresas inovadoras: 8 características comuns

Inês Silva

Empresas inovadoras, sabe o que as distingue das restantes e que características têm em comum? Continue a ler, é sobre isso que vamos falar.

Empresas inovadoras: 8 características comuns

Nacionais ou internacionais, é chegada a altura dos rankings e das listas das empresas inovadoras que mais se destacaram em 2017 no âmbito da inovação. Estas empresas podem ser grandes ou pequenas e atuar nas mais diversas áreas de negócio, mas têm características comuns que as fazem destacar das restantes.

Continue a ler e saiba quais são os elementos diferenciadores das empresas inovadoras.

8 características das empresas inovadoras

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1. Têm ideias

Pensar em algo novo e original é vital para diferenciar a oferta da qualquer empresa inovadora.

2. Executam as ideias

Tão importante como pensar em ideias, é tornar uma ideia em realidade. E quando falamos em inovação empresarial, não serve de nada ter 1001 ideias se estas não passarem do papel.

3. Enfrentam desafios reais

As inovações são a resposta a uma necessidade real do mercado, mesmo que os clientes ainda não tenham percebido essa necessidade. Prever estas necessidades antes do mercado as perceber, é fundamental.

4. Acrescentam valor à empresa

Normalmente, a inovação gera lucro e ajuda a aumentar a receita e, por isso, antes de avançar para qualquer projeto, estas empresas têm já algum grau de certeza sobre a viabilidade e sucesso.

A inovação também pode acrescentar valor de outras maneiras como, por exemplo, incentivar o interesse por outros produtos, pela marca ou até por abrir um novo mercado de clientes.

5. Acrescentam valor ao cliente

Estas empresas estão atentas ao mercado e apresentam propostas de valor de acordo com as necessidades dos clientes, o mercado consegue entender o valor da inovação e está disposto a pagar por ela.

Avaliam não a partir das suas perspetivas, mas de acordo com avaliação do cliente ou seja, segundo os desejos, experiências e comparações com todos os concorrentes no mercado.

6. Têm perspetivas e pensamentos diferentes

Já ouviu falar no conceito thinking out of the box, certo? Pois bem, é o que estas empresas fazem: abordam e pensam os desafios de forma criativa, diferente e não convencional.

7. Adaptam-se às mudanças

São as inovações que ajudam a empresa a adaptar-se ao mercado em constante mudança e, idealmente, a tornar-se assim numa empresa líder de mercado.

8. Procuram novos mercados

São também as inovações que ajudam estas empresas a entrar em novos segmentos de clientes ou novos mercados.

4 exemplos de empresas inovadoras nacionais

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1. Veniam

A empresa criada no Porto, foi considerada pela 2.ª vez consecutiva uma das 50 empresas mais inovadoras do mundo no ranking 2017 da CNBC. É a única empresa portuguesa na lista e ocupa 34.º lugar, imediatamente acima de empresas como Spotify e Dropbox.

A Veniam desenvolve tecnologia que permite, através de uma ligação wireless, transformar carros e autocarros em hotspots.

2. OutSystems

Garnter considerou mais uma vez a OutSystems como líder no Quadrante Mágico 2017 para “plataformas de aplicações empresariais de elevada produtividade como um serviço”. A Forrester, por sua vez, elegeu a empresa portuguesa como líder no desenvolvimento de plataformas low code móveis.

3. Feedzai

A fintech especializada no combate à fraude nos pagamentos, fundada em Coimbra, volta a estar na lista da Tech Tour Growth 50, um ranking que engloba as 50 empresas europeias com um crescimento mais promissor e possibilidade de se tornar num “unicórnio” com uma avaliação de ou superior a mil milhões de dólares.

4. Farfetch

Em 2016, foi considerada a 23.ª  empresa das 50 mais inovadoras do mundo pela Fast Company. A empresa, sediada em Londres, dedica-se ao comércio online de artigos de moda de luxo.

Portugal ocupa o 30.º lugar na lista dos países mais inovadores

Bloomberg apresentou já uma lista dos 50 países mais inovadores, na qual Portugal ocupa o 30º lugar, ficando à frente de países como a Grécia, Luxemburgo, Turquia, Estónia, Hong Kong, Eslováquia e Malta.

Face ao ranking de 2017, o 30.º lugar de Portugal representa uma subida de posição.

Os países foram avaliados tendo em conta 7 critérios: densidade da pesquisa e desenvolvimento, valor acrescentado da indústria, produtividade, densidade de alta tecnologia, eficiência terciária, concentração de investigadores e atividade de patentes.

As pontuações mais elevadas obtidas pelo nosso pais foram nas áreas de densidade de alta tecnologia e na área das patentes.

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