A Lancia apresentou o novo 100% elétrico Ypsilon, automóvel que marca o regresso da marca transalpina à Europa.
O modelo que simboliza a entrada da Lancia na era da mobilidade elétrica chegará, a Portugal no próximo ano, sendo expectável que a versão de lançamento 100% elétrica, Lancia Ypsilon Edizione Limittata Cassina (produção limitada a 1.906 unidades, em homenagem ao ano de fundação da marca) seja acompanhada, no futuro, por versões com motor de combustão.
Entretanto, a versão elétrica pode já ser encomendada, em Itália, desde 14 de fevereiro.
A Lancia anunciou, igualmente, que o Ypsilon é o primeiro dos três modelos que integram o plano estratégico da marca dando o pontapé de saída a “uma ambiciosa estratégia de eletrificação, um novo modelo de distribuição e o regresso da marca à Europa a partir de 2024”.
Lancia Ypsilon: foco no design e no bom gosto
O novo Lancia Ypsilon é o resultado da colaboração da Lancia com a Cassina, marca italiana de mobiliário.
Esta colaboração representa mais um passo na continuidade do conceito apresentado no Lancia Pu+Ra HPE, com as duas marcas a partilharem “valores comuns, como a vocação para a investigação e a inovação, o respeito pelo passado e pela tradição, bem como, a atenção às questões ambientais”.
Neste contexto, o Lancia Ypsilon caracteriza-se pela nova linguagem de estilo da marca, com a frente (inspirada no Lancia Beta Montecarlo), a destacar a grelha (3 raios) iluminada, numa nítida projeção futurista do passado da marca, a que se junta outro elemento distintivo: os faróis traseiros redondos inspirados no icónico Lancia Stratos.
Ainda na frente, os faróis poligonais estão montados mais abaixo do que é habitual no para-choques e são complementados com detalhes em preto brilhante; enquanto o lettering “Lancia” surge em letras recortadas e embutidas no capot.
Na lateral, o logótipo da marca evidencia os pilares traseiros.
Habitáculo com assinatura Cassina: um hino ao conforto
O interior do Lancia Ypsilon é um hino ao bem-estar e bom gosto. Inspirado no conforto de uma sala de estar a versão especial Edizione Limittata Cassina é assinado e numerado e distingue-se pelos detalhes específicos que lembram “as acolhedoras casas de design italiano”.
O tom azul que encontramos no habitáculo é o reflexo da tonalidade azul “Zaffiro” que envolve toda a carroçaria do modelo.
Os bancos com textura “Cannelloni”, o painel de instrumentos, as inserções dos painéis das portas e do painel de instrumentos são dominados pela cor azul.
Uma linha de comandos físicos, dedicados à climatização, sobressai junto do ecrã tátil (10,25 polegadas), colocado no topo da consola central.
Mas o destaque é mesmo o novo “tavolino”, um pequeno tabuleiro multifuncional, com assinatura Cassina. Utilizado pela primeira vez num automóvel, e colocado na consola central, oferece a possibilidade de carregar um smartphone.
Tecnologicamente, o Ypsilon está equipado com o novo sistema de infoentretenimento S.A.L.A. (Sound Air Light Augmentation) compatível com Android Auto e Apple CarPlay sem fios, que permite interação via ecrã tátil ou através de comandos por voz. Está ainda equipado com sistema de condução autónoma de Nível 2.
Melhor autonomia no segmento
O Lancia Ypsilon, inserido no segmento B Hatchback Premium, reclama a maior autonomia da sua classe, 403 km, em ciclo combinado WLTP. Segundo a marca italiana, demora menos de 10 minutos a recarregar o suficiente para percorrer 100 km.
O modelo recorre ao portfólio de sistemas elétricos da Stellantis, nomeadamente, ao motor de 156 cv (115 kW) e 260 Nm de binário e bateria de 51 kWh.
Recebe ainda o “Free2move Charge, um ecossistema completo e integrado cujas soluções competitivas simplificam o processo de carregamento do automóvel em casa e na estrada”.
O regresso à Europa
O novo Lancia Ypsilon é o primeiro de três modelos a serem apresentados pela marca até ao final da década: Ypsilon, em 2024; Gamma, em 2026 e Delta, em 2028.
A partir do primeiro semestre de 2024, a Lancia entrará na Europa com uma rede de mais de 70 novos concessionários distribuídos por outras tantas cidades.
Os primeiros mercados a receberem, em meados deste ano, o novo modelo serão a Bélgica e os Países Baixos, seguidos pela França e Espanha, e depois pela Alemanha e Portugal em 2025.