Tatiana Carvalho
Tatiana Carvalho
23 Out, 2017 - 10:32

5 lições financeiras que não deve seguir

Tatiana Carvalho

A economia está sempre a mudar e as lições financeiras devem mudar também. Por isso, entenda o que deve considerar ao fazer planos para o seu dinheiro.

5 lições financeiras que não deve seguir

Aprender com os mais velhos é sempre uma lição de humildade repleta de bons conselhos. No entanto, o que costumava ser o melhor das lições financeiras para as gerações passadas, pode acabar por não ser a melhor estratégia nos novos tempos do século XXI.

Muita coisa é atualizada e a economia passa diariamente por alterações. Entender que os tempos mudam e que são necessárias adaptações é crucial para uma boa organização económica.

5 lições financeiras que é melhor abandonar

“Seja um colecionador”

Colecionar objetos raros e caros como obras de arte e carros, por exemplo, pode ser ótimo para o ego e já foi considerada uma ótima maneira de aplicar os rendimentos. Porém, se a intenção é fazer o dinheiro produzir lucros, é melhor abandonar esta ideia.

O maior conselho dos especialistas hoje é: invista em vez de colecionar. A máxima vale também para quem possui uma variedade de fundos e ações para gerenciar e acaba por gastar uma quantia desnecessária com taxas internas e custos de transações. Invista antes na opção de aplicar com qualidade em apenas alguns, bem geridos, investimentos.

“Invista na casa”

Um conselho muito comum é aquele que diz que, quando sobrar um dinheiro no final do mês, o melhor é investir na casa: trocar o sofá, comprar um novo cortinado, adquirir uma nova peça de decoração. Claro que uma casa deve sempre estar acolhedora e em sintonia com a personalidade e estilo de vida do morador, no entanto, essa lição já está ultrapassada.

Com as mudanças dos estilos de vida, a frase “dinheiro não traz felicidade” é muito repetida e deveria ser levada a sério. Os especialistas confirmam que é melhor investir em experiências, em conhecer novos lugares, sabores e pessoas do que no mobiliário de uma residência.

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“Evite o cartão de crédito”

Cartão de crédito só traz dívida e os valores no final acabam por ser maiores, certo? Errado. Cartão de crédito, quando é bem utilizado e pago na data correta, pode trazer muitas vantagens, como pontos acumulados e programas de milhas em companhias aéreas. Informe-se e saiba como aplicar o seu uso no quotidiano.

“Faça uma poupança para os filhos”

A ideia de fazer uma poupança quando uma criança nasce é mostrar-se preocupado com o seu futuro. Ter uma boa quantia de dinheiro disponível na chegada da fase adulta pode proporcionar ao jovem adulto a experiência de entrar numa universidade no estrangeiro, a compra de um carro ou até mesmo um imóvel.

Os economistas, no entanto, avisam: é melhor preocupar-se com a própria reforma antes. Com certeza o sonho de qualquer pai ou mãe é a possibilidade de assegurar aos filhos uma vida confortável. Mas o que não é pensado é que, na fase adulta, os filhos podem trabalhar, pedir financiamentos e correr atrás das próprias oportunidades, e um reformado não. Pensar na própria reforma garante uma terceira idade tranquila.

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“Compre um imóvel”

“Porquê alugar se pode comprar?”. Os tempos mudaram, as bolhas imobiliárias são uma realidade recorrente e a compra de um imóvel é um negócio a sério. Aqui, a necessidade é de avaliar detalhadamente os custos e as despesas da compra de uma casa ou apartamento. Existem uma série de gastos com os quais um novo proprietário não conta e que vão além de simplesmente pagar as prestações de um financiamento.

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