António José Seguro, secretário-geral do PS, voltou a reforçar a sua opinião quanto ao aperto ao crédito que está a ser desenvolvido pelos bancos no que toca a apoiar as empresas.
Depois de um encontro com o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, o socialista afirmou que está na hora de os bancos portugueses devolverem “o esforço à economia e aos portugueses que os portugueses e o Estado fizeram quando a banca portuguesa há dois anos precisou desse apoio”.
Também o presidente da República, Cavaco Silva, considera que a troika exigiu muito dos bancos portugueses, exigências superiores às que se pedem a outros bancos europeus, daí que para responder a isso, os bancos fecharam a “torneira do crédito”.
Para Seguro, é fundamental disponibilizar crédito às empresas, pois o que é necessário é injectar dinheiro na economia, para o sector empresarial continuar a produzir, a criar riqueza para o país, assim como manter e criar os postos de trabalho, de forma a dinamizar e financiar a economia.
Questionado quanto à eventual descida da taxa social única (TSU), o secretário-geral defende que tal só poderá avançar, havendo garantias concretas que tal irá causar um grande impacto a nível da competitividade do país, no que respeita à criação de postos de trabalho; assim como não criará problemas para o financiamento da segurança social.
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