As duas estruturas sindicais representativas dos médicos, a FNAM e a SIM, convocaram uma greve para os dias 2 e 3 de julho, à qual se espera uma grande adesão de profissionais.
Os médicos exigem a criação de um estatuto de profissão de desgaste rápido e de risco e penosidade acrescidos, com diminuição da idade de reforma, a diminuição das actuais 18 horas de trabalho por semana para 12 horas nos serviços de urgência e o início imediato do processo de revisão da carreira e das grelhas salariais.
Quer a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), quer o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), consideram que, apesar da realização de duas paralisações em 2017 e de uma greve nacional de três dias em Maio em 2018, a situação não se alterou e a mudança de ministro, em Outubro passado, nada acrescentou, mantendo-se a postura de empatar e diferir a tomada de decisões.
Como a greve atravessa os setores do público e do privado, o melhor mesmo é evitar marcar consultas para estes dias ou reagendá-las rapidamente se já as tiver marcado.
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