Foram muitos os filósofos e os pensadores que, ao longo da História, falaram sobre o poder da compaixão, a sua energia e força.
Já ficou claro que a compaixão tem várias vantagens para o nosso bem-estar interior e exterior. A sua prática pode tornar a nossa vida mais leve e harmoniosa, assim como o mundo à nossa volta.
Vamos saber mais?
O poder da compaixão e os seus benefícios
A compaixão, além de uma preocupação com o outro, pressupõe igualmente uma preocupação com o próprio indivíduo.
É uma capacidade pessoal que permite reconhecer a dor e encontrar formas de a aliviar. Este sentimento ajuda a diminuir os níveis de stress e a acalmar. Além disso, é fundamental para alcançar a felicidade e a resiliência.
Apesar de poder ser difícil, adotar este sentimento como parte de si, pode fazer muito pelo seu bem-estar e equilíbrio. Saiba quais os seus principais benefícios e como pode, progressivamente, adotar uma postura mais compassiva para consigo e as pessoas à sua volta.
Melhorar as relações interpessoais
Sentir compaixão pelos outros é uma das formas mais eficazes de melhorar as relações com os outros. Se tivermos compaixão para com os outros, mesmo quando eles estão a ter uma atitude mais rude ou agressiva, isso vai ajudar-nos a compreender não só o sofrimento causado pelo agressor, mas também o sofrimento que o próprio agressor sente.
Não guardar mágoas ou rancores
A compaixão faz com que não só consigamos ajudar os outros, como também evitar que sintamos mágoas ou rancores. Assim, eliminamos de dentro de nós sentimentos negativos – como o sentimento de vingança.
Além disso, uma ação positiva gera ações positivas e, por isso, praticar compaixão contribui para a multiplicação desse sentimento em nós e nos outros.
Proporcionar felicidade
A neurociência tem vindo a demonstrar que a compaixão ativa funções cerebrais relacionadas com áreas do cérebro responsáveis pela produção e emissão das hormonas associadas às sensações de felicidade e de bem-estar.
Como conseguimos desenvolver o sentimento de compaixão?
Para sentir compaixão, é preciso aprender a ajudar os outros, independentemente da impressão ou opinião que tenhamos em relação ao outro. No fundo, pôr em prática a máxima de: “Fazer o bem, sem olhar a quem.”
Porém, para isso, é preciso treinar a mente e, acima de tudo, sermos compreensivos com as nossas próprias falhas. Se aceitarmos as nossas imperfeições, será mais fácil compreendermos os erros dos outros.
De acordo com o próprio Albert Einstein, um dos desafios da vida é precisamente libertarmo-nos das nossas crenças e aumentar os níveis de compaixão e de empatia pelos outros. Aceitar todos os que estão à nossa volta como eles são e sermos capazes de nutrir estes sentimentos por eles, independentemente dos seus comportamentos ou ações.
Para conseguir sentir mais compaixão, deve estabelecer algumas metas diárias. Tentar todos os dias nutrir esse sentimento por alguém e, também, por si mesmo. Não se culpabilizar em excesso. Exercer mais vezes o perdão. Acreditar e ter esperança na mudança pelo melhor e na transformação positiva do outro e de nós próprios.