Teresa Campos
Teresa Campos
16 Jun, 2020 - 11:42

Serotonina: a hormona da felicidade

Teresa Campos

Conhecida como a hormona da felicidade, a serotonina é capaz de melhorar o nosso bem-estar e sentido de humor. Saiba como controlar os seus níveis.

A serotonina é a hormona da felicidade

A serotonina é um neurotransmissor que atua no cérebro. Trata-se de uma substância química/molécula responsável por nos fazer sentir bem, confiantes e positivos. Isso significa que, quando os níveis desta hormona estão em baixo, podemos sentir-nos tristes e, mesmo, deprimidos.

Algumas das maneiras de aumentar a concentração de serotonina na corrente sanguínea é através da alimentação, da prática desportiva ou, mesmo, da medicação. Assim, perceba a importância desta hormona e como manter os seus níveis na quantidade certa

Serotonina: funções desta hormona e como manter os seus níveis controlados

Depois de um longo período de confinamento forçado e ainda a viver em pleno estado de pandemia, é natural que nem sempre nos sintamos felizes ou bem-dispostos. Portanto, é provável que, muitas vezes, os nossos níveis de serotonina estejam em baixo.

Por essa razão, conseguir aumentar os níveis desta hormona pode ser uma forma de melhorar o nosso humor e encarar o dia a dia com um sorriso nos lábios, mesmo perante as adversidades.

pessoas a meditar

Funções

Esta hormona é responsável por várias funções no nosso corpo, daí ser tão importante mantê-la equilibrada. Ela é responsável por:

Regular o sono: uma baixa desta hormona pode contribuir para um sono pouco tranquilo e fazê-lo acordar várias vezes, durante a noite;

Evitar o mau humor e depressão: manter esta substância química nos níveis adequados ajuda a combater a ansiedade e a depressão;

Controlar o apetite: quando temos esta molécula no nosso corpo, na proporção certa, é mais fácil sentirmo-nos saciados e com menos vontade de consumir açúcar, por exemplo;

Ajudar no funcionamento do intestino: esta substância regula os movimentos do estômago e do intestino;

Prevenir as náuseas: níveis elevados de serotonina ajudam a eliminar substâncias tóxicas do intestino, mas também a controlar as náuseas, atuando para isso diretamente no cérebro;

Ajudar na coagulação sanguínea: a serotonina contribui para a vasoconstrição e para a coagulação do sangue, ajudando na cicatrização das feridas, por exemplo;

Prejudicar a saúde óssea: o excesso desta substância química também pode tornar os ossos mais fracos, elevando assim o risco de vir a sofrer de osteoporose;

Interferir na performance sexual: uma baixa serotonina pode diminuir os níveis de líbido e, deste modo, interferir no desejo sexual.

Oxitocina: a hormona do amor
Veja também Oxitocina: a hormona do amor

Alguns sinais de que pode ter baixos níveis de serotonina

Possuir níveis baixos desta hormona irá provocar efeitos no corpo que se vão traduzir em sintomas, tais como:

  • Ter mau humor, especialmente de manhã;
  • Sentir sono ao longo do dia;
  • Ter pouco desejo sexual;
  • Possuir muito apetite, principalmente por alimentos com açúcar;
  • Apresentar dificuldades na aprendizagem;
  • Sofrer de problemas de memória e de concentração;
  • Sentir alguma irritabilidade e cansaço.
Pijamas da Women's Secret

Dicas para aumentar os níveis de serotonina

Alimentação: privilegie na sua dieta diária alimentos ricos em triptofano, como os de origem animal (queijo, frango, peru, ovos e salmão); fruta (banana, abacate e abacaxi); vegetais e tubérculos (couve-flor, brócolos, batata, beterraba e ervilhas); frutos secos (nozes, amendoim, caju e castanha do Brasil); soja e derivados; algas (spirulina e algas marinhas); e cacau

Exercício físico: fazer atividade física regularmente, assim como meditação, ajuda a estimular a produção de serotonina, aliviando a tensão e melhorando a qualidade de sono.

Medicamentos: em alguns casos, pode ser necessária a toma de fármacos que ajudem a regular esta hormona, assim como suplementos alimentares que compensem uma dieta pobre em triptofano. Nestes casos, deve consultar o seu médico e seguir as suas indicações.

Agora que já conhece a importância desta substância na regulação do seu estado anímico, siga as nossas sugestões e, se necessário, consulte o seu médico.

Veja também