Já é normal todos os anos haver um aumento nos preços, mas 2011 fica marcado por alterações mais significativas.
Logo com o aumento do IVA de 21% para 23%, iremos assistir a um aumento generalizado dos preços.
Desde os bens essenciais aos menos básicos, tudo ficará mais caro.
A alimentação é um dos bens que os portugueses mais irão sentir e inclusivamente o sector da panificação já alertou que irá subir 12% nos preços, que é provocado pelo aumento de 40% no preço da farinha.
Também já falado foi o aumento da electricidade para os clientes residenciais, que aumenta 3,8% ou 1% no caso dos clientes que beneficiam da tarifa social.
Já as empresas vão sofrer um aumento de 4% a 10%, que vai com certeza ter impacto no preço final ao público independentemente do produto comercializado.
Os transportes também vão assistir a um aumento de preços, quer nas portagens das auto-estradas da Brisa que sobe 2,3% devido ao IVA mais a generalizada inflação.
Os automóveis também ficarão mais caros devido ao aumento do IVA e os transportes públicos também não escapam a aumentos entre os 3,5% e 4,5%.
O vestuário e o calçado também vão pesar mais na carteira dos portugueses, com um aumento de cerca de 10%.
Na área da saúde, as taxas moderadoras vão aumentar entre 5 a 20 cêntimos, além dos medicamentos que terão um novo regime de comparticipações.
Para finalizar, temos as telecomunicações que irão aumentar os preços, fruto da subida do IVA.
Com os salários a baixar, as taxas de juros e comissões dos bancos a aumentar, o poder de compra dos portugueses vai-se ressentir bastante neste ano de 2011.
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