Marta Maia
Marta Maia
22 Nov, 2019 - 17:47

Quanto dinheiro deve trazer na carteira para diferentes ocasiões

Marta Maia

Mesmo com todas as formas de pagamento existentes, trazer dinheiro na carteira é sempre uma opção acertada. Mas quanto? Depende da ocasião.

Quanto dinheiro devemos trazer na carteira

Com tantos cartões, aplicações e sistemas digitais de pagamento disponíveis, trazer dinheiro na carteira está, cada vez mais, a cair em desuso. Esta prática é, no entanto, subvalorizada, até porque o dinheiro pode mesmo fazer falta e se tiver algum consigo a probabilidade de ficar mal é muito menor.

Não é preciso trazer uma grande fortuna na carteira, mas algumas notas e moedas nunca são de mais quando sai à rua. Porquê? Não só porque é uma das formas mais eficazes de poupar, uma vez que ajuda ao controlo de gastos, mas também porque evita o constrangimento de, por uma falha de energia ou Internet, não poder usar outra forma de pagamento.

Sabendo que convém trazer sempre alguns euros para o caso de serem necessários, coloca-se a questão da quantia. Quanto dinheiro deve trazer na carteira para que não seja apanhado desprevenido? Depende das ocasiões, por isso reunimos alguns exemplos.

Tenha em consideração que os valores apresentados são meramente indicativos e que pode, em qualquer das ocasiões, trazer mais ou menos dinheiro consigo, até porque certamente conhecerá melhor os seus hábitos de consumo.

Quanto dinheiro trazer na carteira em 5 situações

1. Num jantar a dois

casal a jantar fora

É cada vez menos comum, mas ainda há estabelecimentos comerciais que resistem à utilização de outros meios de pagamento. E mesmo sendo verdade que a maioria dos restaurantes já aceite cartão, os terminais de pagamento automático também avariam.

Pelo sim, pelo não, o melhor é levar dinheiro suficiente para pagar a refeição, porque assim está sempre garantido e não tem de pedir à outra pessoa para irem jantar a outro lado.

Conte também com algumas moedas para pagar o parque de estacionamento ou mais uma nota para pagar o táxi, se precisar dele ou o Uber não estiver simpático nos preços. Se a companhia for mesmo do seu agrado, também não fará mal pensar numa ida a um bar depois do jantar.

E aqui o melhor é mesmo precaver-se, porque há muitos bares que não aceitam cartões ou que os restringem a despesas de consumo elevadas. Neste cenário, pondere trazer consigo entre 40 a 50 euros, em notas e moedas.

2. Numa ida ao cinema

amigos no cinema

Uma ida ao cinema, em princípio, não deve custar muito mais do que o preço dos bilhetes, das pipocas e de uma bebida. Aponte para os 20 euros ou, se precisar de transportes, para os 30 euros em dinheiro.

3. Num fim de semana fora

Casal viaja de carro

Escapadinha? As idas para longe já começam a ser mais exigentes quanto ao dinheiro que devemos levar na carteira.

A realidade é que, nestes contextos, muita coisa pode acontecer: pode ficar sem carro, pernoitar numa casa onde não se aceita pagamentos com cartão, precisar de uma refeição num restaurante sem terminal de pagamento automático ou até de comprar algo urgente numa pequena mercearia.

Não custa ir prevenido e sempre salva o fim de semana – basta trazer entre 100 a 150 euros na carteira. Afinal, se não precisar do dinheiro pode sempre deixá-lo na carteira até precisar. Ele não se perde.

4. Numa viagem para fora do país

Mulher tira fotografias em Paris

Estadias fora de Portugal são um dos cenários que exigem mais precaução. Evite sair de Portugal com menos de 300 euros no bolso – idealmente 500, dependendo do país para onde vai e do tempo que vai estar fora. Se nesse país não se usar o euro, leve o dinheiro já convertido na moeda local.

Em caso de azar, o seu cartão multibanco pode não ser aceite pelos dispositivos do país para onde vai. Ou nem sequer encontrar terminais de pagamento automático. As possibilidades são muitas e certamente não vai querer estragar as férias por causa de algo que podia ter evitado.

5. Numa ida às compras

Carrinho de supermercado

Se vai ao supermercado e já tem ideia de quanto vai gastar, leve a quantia consigo para o caso de não conseguir passar o cartão. Isto é especialmente válido quando vamos fazer aquelas compras de urgência e não vamos gastar muito, evitando o uso do multibanco para poupar algum tempo e trabalho extra.

Se o plano é passar uma tarde a passear no centro comercial ou nas ruas de comércio local, a decisão tem de ser equilibrada.

Por um lado, não é aconselhável andar com a carteira cheia de notas, porque pode dar nas vistas e ser vítima de assalto. Por outro lado, levar dinheiro físico consigo e usá-lo para ir pagando as compras é uma forma de ter um maior controlo sobre o que gasta. Assim, sabe que, quando chegar ao fim do dinheiro, é porque esgotou o orçamento que tinha planeado.

Nestes casos, somos pelo meio termo: não leve consigo demasiado dinheiro, mas assegure-se de que consegue pagar algumas coisas com as notas que traz, para ir mantendo a noção do que está a sair-lhe do bolso e evitar o descontrolo.

Trazer sempre dinheiro na carteira é uma forma de estar preparado para os imprevistos e isso não significa que tenha de o gastar todo. Só tem de assegurar-se de que leva um valor razoável e, se não gastar, deixá-lo ficar até ser necessário.

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