Um regime de fiscalização extraordinário, que abrangeu mais de 1700 pessoas, considerou que quase 450 estavam aptas para regressar ao trabalho. Fazendo as contas, este regime, que foi aplicado desde o início do verão pela Segurança Social, revelou que 25% dos doentes acabaram por ter a baixa cancelada. O Porto é o distrito com maior número de baixas, seguido de Lisboa.
Baixa cancelada a 1 em cada 4 doentes
Em causa estão pessoas que se encontram de baixa há mais de 40 dias consecutivos e que nunca chegaram a ser convocadas pelo Serviço de Verificação de Incapacidade Temporária (SVIT). Ou que não tenham comparecido na junta médica.
Esta medida extraordinária integra o plano de luta contra a evasão e fraude contributivas que foi apresentado por António Costa em maio. Segundo as estimativas, as inspeções e a percentagem de doentes com baixa cancelada deverão possibilitar a poupança de 60 milhões de euros até ao final de 2016. Um número agradável tendo em conta que, no ano passado, os gastos do Estado com o pagamento de baixas ultrapassaram os 452 milhões de euros.
Veja também: