Os trabalhadores do setor público e uma grande fatia dos trabalhadores setor privado recebem, em 2013, o pagamento em duodécimos dos subsídios de férias e natal. A primeira fase foi o perceber o que era isto dos duodécimos e quais as vantagens e desvantagens destes.
Discutidos os prós e os contras, ao setor privado foi permitida a escolha entre o pagamento total dos subsídios nos meses adequados ou o pagamento de parte ou a totalidade em duodécimos.
Com esta alteração à rotina mensal das famílias, impõem-se pensar no que fazer aos montantes dos duodécimos. Se para algumas famílias esta prestação irá ser usada mensalmente, como extensão do salário mensal, algumas pensam também em investir estes montantes. Fomos conhecer as melhores soluções e, se a ideia é fazer render o capital mas deixa-lo também disponível para qualquer eventualidade, o melhor é mesmo é investir os duodécimos em Depósitos a Prazo ou Certificados de Aforro.
Tanto num caso como no outro, existe uma quantia mínima a aplicar e, portanto, aconselhamo-lo a juntar os seus duodécimos e só depois fazer um investimento já que, por norma, quanto mais baixo for o valor do investimento, mais baixa será também a TANB (Taxa Anual Nominal Bruta).
Depósitos a prazo
No que diz respeito a Depósitos a Prazo, o melhor é investir os seus duodécimos em depósitos a um ano, garantindo juros que vão desde os 5% ao ano como é o caso do Depósito a Prazo do Banco Popular, com um mínimo de abertura de 500€ e disponível apenas para clientes com domiciliação de ordenado. No entanto, e se pretender outras opções, com o mesmo montante mínimo de abertura, o Montepio apresenta o Depósito a Prazo Net, que garante uma TANB de 2,9% ou o BESnet SuperRendimento com uma taxa de 2,25%. Alguns destes produtos permitem ainda a mobilização total e/ou parcial dos montantes sem penalizações nos juros.
Certificados de Aforro
Se pretende apostar em Certificados de Aforro, os montantes referentes aos seus duodécimos poderão ser investidos num prazo de 5 a 10 anos, em média, e a taxa de juro para novas subscrições foi fixada em 3,178%, em fevereiro de 2013. Nos CTT, por exemplo, pode adquirir Títulos da Dívida Pública com elevada liquidez a partir de 100 unidades e, a partir da data do primeiro vencimento de juros poderá fazer um resgate antecipado.
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