Luana Freire
Luana Freire
14 Ago, 2023 - 13:03

5 razões científicas para o bem estar dos solteiros

Luana Freire

Cientistas revelaram que ser solteiro tem as suas vantagens – e uma delas é o bem estar deste, digamos, status de relacionamento.

Ter “um amor para chamar de seu” é aquele ingrediente que a maior parte das pessoas associa à receita da felicidade. De facto, parece uma ótima ideia, mas acredite: a ciência tem dado provas de que a vida de solteiro tem as suas vantagens para a saúde e para o bem estar.

Listamos para si cinco resultados científicos que mostram que sim, é possível ser feliz sozinho. Tome nota das razões que a ciência dá para explicar o bem estar dos solteiros.

A razões científicas para o bem estar dos solteiros

1.

Os solteiros têm vínculos mais fortes com a família e os amigos

Quem tem uma relação estável, pode não concordar, mas os cientistas concluíram que este é um grande motivo para não manter contato frequente com os pais, irmãos e amigos.

As estudiosas Naomi Gerstel, da Universidade de Massachusetts Armherst, e Natalia Sarkisian, do Boston College, publicaram em 2015 os resultados de uma pesquisa que concluiu que os casais vivem mais distantes das outras pessoas e tendem a ajudar menos, quando alguém do seu círculo necessita. O mesmo acontece na troca: eles recebem menos auxílio dos parentes e amigos.

2.

Quem está solteiro dá mais valor a ter um emprego gratificante

Quando os solteiros avisam que trabalham por prazer e gostam dos desafios profissionais, há quem duvide e acredite que esta é uma forma de compensar algum tipo de solidão. A afirmação pode soar como uma tentativa de mostrar a si mesmo que a vida pode ser feliz sem ter uma relação estável. Monica Johnson, pesquisadora da Universidade Estadual de Washington, quis estudar o assunto e desenvolveu uma experiência diferente para afastar este tipo de preconceito.

Monica questionou um grupo de estudantes de Ensino Secundário sobre as suas aspirações para o futuro profissional. Com base nas respostas, a cientista dividiu os estudantes em duas categorias: os que desejavam ter um trabalho desafiador e motivador, e os que afirmavam dar mais valor ao salário e às promoções na carreira.

Anos mais tarde, a maioria esmagadora dos estudantes agrupados na segunda categoria – e que valorizavam os aspetos mais práticos da vida profissional –  estavam casados. Grande parte do outro grupo, que desejava estar motivado no trabalho, estava solteira e feliz com a decisão.

3.

Os solteiros são pessoas mais resilientes

A fundação RAND, que atua para ajudar os ex-combatentes norte-americanos em recuperação após os ataques do 11 de setembro, publicou um relatório onde revela que os militares solteiros são menos afetados pelo stress pós-traumático, desenvolvem menos problemas de obesidade e têm menos tendência para a depressão – quando comparados com os colegas divorciados ou casados.

4.

Os solteiros fazem mais atividade física regular

Ao que tudo indica, os solteiros têm mais motivação para a prática de exercício. Quando o assunto é sair de casa para queimar calorias, os solitários convictos levam o prémio de motivação.  

Na Grã-Bretanha, um estudo científico revelou que 63% das mulheres e 76% dos homens, quando casados, não praticam atividade física regular e estão longe das metas tidas como saudáveis.

5.

Ser solteiro é sinónimo de dormir melhor

Dividir a cama pode significar ter mais dificuldades para dormir bem. Os casados que o digam, pois os cientistas concluíram que não conseguem descansar por uma noite completa sem que haja perturbações – e não estamos a falar do ressonar, pois o problema vai muito além.

De acordo com a ciência, casais compostos por indivíduos que são mais produtivos em diferentes fases do dia, não vão ter o sono sincronizado e isto vai afetar o descanso, a qualidade do tempo passado em conjunto e – até – a vida sexual.

No entanto, também há provas de que dormir com um parceiro pode ser benéfico para a saúde emocional e física. A explicação dos estudiosos é que o sentimento de segurança que o parceiro transmite é responsável por importantes alterações hormonais que favorecem a qualidade do sono.

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