Share the post "Comprar casa em Portugal: os 20 municípios mais baratos em 2025"
Com os preços das casas a subir nos grandes centros, muitos portugueses começam a olhar para o interior com outros olhos. A análise mais recente do idealista, baseada em dados do 3.º trimestre de 2025, revela quais são os concelhos onde ainda se pode comprar casa por valores que cabem na carteira. E sim, ainda existem imóveis abaixo dos 500 euros por metro quadrado.
Pampilhosa da Serra lidera com menos de 500 €/m2
Localizada no distrito de Coimbra, Pampilhosa da Serra assume o primeiro lugar do ranking com um preço médio de apenas 494 euros por metro quadrado. Este concelho de baixa densidade populacional é um dos mais tranquilos do país e oferece uma paisagem serrana que pode conquistar quem procura uma vida mais calma e barata.
Logo atrás está Penamacor, em Castelo Branco, com 496 €/m2. Em terceiro lugar surge Nisa, no distrito de Portalegre, com 498 €/m2. Ambas as localidades partilham características semelhantes: localizações interiores, pouca pressão imobiliária e uma forte ligação à natureza.
A fechar o top 5 aparece Góis (506 €/m2), também em Coimbra, e Sabugal (514 €/m2), no distrito da Guarda, região que marca forte presença neste ranking.
Preços médios abaixo dos 650 €/m2
O ranking continua com uma série de concelhos onde o preço médio por metro quadrado ainda está abaixo dos 650 euros:
- Penacova (543 €/m2), em Coimbra, combina zonas ribeirinhas e aldeias com potencial turístico.
- Melgaço (549 €/m2), no extremo norte do país, destaca-se pela paisagem verde e vinhos de excelência.
- Gouveia (582 €/m2), na encosta da Serra da Estrela, oferece frio no inverno e tranquilidade todo o ano.
- Mogadouro (600 €/m2), em Bragança, é ideal para quem procura um refúgio rural.
- Miranda do Corvo (605 €/m2), também em Coimbra, fica a poucos minutos de Coimbra cidade, mas com preços muito mais acessíveis.
- Celorico da Beira (607 €/m2), outro ponto estratégico da Guarda.
- Idanha-a-Nova (624 €/m2), onde a vida decorre com calma e os festivais animam o verão.
- Mação (648 €/m2), no distrito de Santarém, tem natureza e uma comunidade acolhedora.
Do 15.º ao 20.º lugar: ainda abaixo dos 720 €/m2
A lista fecha com concelhos que, embora um pouco mais caros, continuam longe dos valores praticados nos centros urbanos:
- Fronteira (666 €/m2), em Portalegre, terra de tradições e paisagens alentejanas.
- Torre de Moncorvo (679 €/m2), no coração de Trás-os-Montes, é uma joia escondida do Douro Superior.
- Figueiró dos Vinhos (680 €/m2), em Leiria, é uma alternativa para quem quer ficar perto do centro do país com preços baixos.
- Nelas (686 €/m2), em Viseu, conjuga história, termas e vinhos do Dão.
- Castanheira de Pêra (692 €/m2), conhecida pela sua praia fluvial.
- Oleiros (698 €/m2), em Castelo Branco, onde a floresta domina a paisagem.
- Seia (717 €/m2), na vertente oeste da Serra da Estrela, encerra a lista.
Lisboa no topo: os municípios mais caros do país
Do lado oposto do espectro, estão os locais onde comprar casa exige outro tipo de orçamento. Segundo a mesma análise, o metro quadrado em Lisboa custa em média 5.886 euros, o valor mais elevado do país. Segue-se um alista de cidades com valores são impulsionados pela procura turística, localização privilegiada e mercado de luxo:
- Cascais (5.510 €/m2)
- Loulé (4.569 €/m2)
- Lagos (4.410 €/m2)
- Oeiras (4.320 €/m2)
- Funchal (3.907 €/m2)
- Albufeira (3.870 €/m2)
Entre o custo e a escolha: o equilíbrio possível
Com diferenças tão marcadas entre os concelhos mais caros e mais baratos, cabe ao comprador decidir o que valoriza mais: proximidade das grandes cidades, acessibilidade, qualidade de vida, contacto com a natureza ou investimento a longo prazo.
Quem optar por zonas mais baratas pode beneficiar de apoios locais, custos de vida reduzidos e até oportunidades de negócio no turismo rural, habitação para estudantes ou alojamento local.