Num mercado automóvel cada vez mais volátil, onde as oscilações económicas e a incerteza na transição energética põem à prova a solidez das marcas, a Dacia alcançou, em Portugal, a liderança entre os clientes particulares no primeiro semestre de 2025.
Mais do que uma conquista pontual, este desempenho confirma o papel central da marca no quotidiano automóvel dos portugueses.
Entre janeiro e junho, a Dacia matriculou 7 315 unidades, número que corresponde a um crescimento notável de 80% face ao período homólogo de 2024.
Este avanço foi ainda mais expressivo no canal de particulares, onde a quota de mercado da marca subiu para 18,4%, reforçando o estatuto de líder destacado deste segmento.
Se considerarmos apenas o mês de junho, a ascensão é quase impressionante: 1 637 unidades vendidas, um crescimento brutal em relação ao mesmo mês do ano passado, traduzindo uma dinâmica comercial pouco comum num mercado amadurecido.
Dacia: modelo Sandero continua imparável

O Sandero manteve-se como o pilar da gama, continuando a ser o automóvel mais vendido em Portugal no canal de clientes particulares durante este primeiro semestre.
Apesar de um ligeiro recuo no volume total, consequência natural da renovação da oferta e de ajustes logísticos, o modelo continua a encarnar os valores da marca, como pragmatismo, fiabilidade e preço acessível.
Já o Duster viveu um verdadeiro momento de consagração. Beneficiando da chegada da nova geração, viu as suas vendas dispararem 104% em relação ao ano passado, estabelecendo um ritmo de procura que confirma o apetite dos consumidores portugueses por SUV robustos e descomplicados.
Outro dado relevante é a importância crescente das motorizações bi-fuel (gasolina+GPL), que já representaram 46% das vendas da Dacia em Portugal no semestre.
Esta opção, que alia poupança de utilização a custos de aquisição moderados, tem sido uma das chaves do sucesso, sobretudo num contexto de incerteza sobre combustíveis e fiscalidade automóvel.
Bigster já é um sucesso

O portefólio da Dacia em Portugal recebeu ainda novo fôlego com o início das encomendas do Bigster, o SUV de maiores dimensões da marca, lançado em janeiro.
Este modelo tem gerado um forte entusiasmo junto dos consumidores portugueses, somando já mais de 500 encomendas no nosso país e totaliza mais de 40.000 encomendas a nível internacional.
Disponível a partir de 24.550 euros, o novo SUV do segmento C reforça o compromisso da Dacia com a melhor relação qualidade/preço do mercado.
A boa aceitação inicial deste modelo antecipa um reforço da quota de mercado ao longo do segundo semestre. E, no Jogger, as motorizações híbridas começam também a despertar interesse entre os clientes que pretendem conjugar versatilidade familiar e eficiência.
Spring em grande

Já no segmento da mobilidade elétrica, o Spring brilhou como o automóvel 100% elétrico mais vendido a particulares, em Portugal, com 348 unidades matriculadas.
Este resultado expressa um crescimento superior a 300%, ultrapassando significativamente o crescimento do próprio mercado de elétricos, que registou 123% no mesmo período.
Como se pode depreender, o balanço destes seis meses é muito positivo para a Dacia, com quase 1 em cada 5 veículos adquiridos por particulares a ostentar o novo logótipo da marca romena.
O segredo? Haverá vários, mas o mais importante será mesmo manter-se fiel a uma fórmula que resulta com clareza, ou seja, dar muito pelo preço justo.