Teresa Campos
Teresa Campos
22 Fev, 2024 - 14:42

À espera de bebé? Saiba tudo sobre os diferentes tipos de parto

Teresa Campos

Uma vez que as cegonhas não nos trazem os bebés, vamos desvendar tudo sobre os diferentes tipos de parto. Tire as suas dúvidas.

conheça diferentes tipos de parto

A primeira ideia importante é que cada nascimento é um nascimento e se, em alguns casos, o mais indicado é um parto normal, noutros a cesariana pode ser a opção mais sensata. Os diferentes tipos de parto existentes pretendem dar resposta às diferentes necessidades quer da mãe, quer do bebé.

Porém, estar bem informada sobre as várias possibilidades e procedimentos disponíveis é fundamental e a única forma de garantir que toma a decisão mais adequada para si e para o seu bebé. Claro que o médico ou enfermeira que a acompanhar no momento do nascimento do bebé poderá e deverá aconselhá-la.

Contudo, quanto mais informação possuir, melhor capacidade de análise e de decisão terá. Fique, então, a saber mais sobre os diferentes tipos de parto.

Caraterísticas e procedimentos dos diferentes tipos de parto

Quando falamos em parto, podemos afirmar que há dois grandes tipos de parto: os normais (por via vaginal) e a cesariana (através de um procedimento cirúrgico). Porém, aqui vamos abordar algumas outras variantes que se enquadram na referida opção do parto normal.

Esta última opção é tida como a primeira escolha, pela Organização Mundial da Saúde. Contudo, como já afirmámos anteriormente, tudo dependerá das condições e do estado da mãe e do bebé.

Além das possibilidades que vamos expôr de seguida, importa dizer que cada vez mais se fala em parto humanizado e m parto Leboyer. Tudo designações que apostam no respeito pelos ritmos da mãe e do bebé, numa intervenção clínica mínima e num equilíbrio entre a parte médica e emocional do momento do parto.

Pós-parto

Parto normal

Pode considerar-se o parto normal ou vaginal um dos tipos de parto mais comuns. Para alívio das dores, é possível recorrer a alguns métodos, como o da anestesia epidural. Em casos onde não haja lugar a contrações, pode haver recurso a medicação para induzir o nascimento do bebé (parto induzido).

É dos tipos de parto que tem menor risco de infeções, uma recuperação mais rápida e menor incidência de problemas respiratórios no bebé.

Parto natural

A diferença em relação ao anterior é que este é um parto sem anestesias e sem recurso a qualquer medicação para induzir o nascimento do bebé ou controlar as dores. Neste caso, é seguido o ritmo natural do bebé e da mãe e a intervenção clínica é mínima. Muitas vezes, neste género de parto, a mãe adota não a posição ginecológica convencional, mas acaba por parir de cócoras, o que torna o parto mais rápido, fruto da lei da gravidade.

Para ser bem sucedido, é importante que a mãe esteja tranquila, colaborante e respire adequadamente. A recuperação é quase imediata e os riscos para a mãe e para o bebé são muito baixos.

Parto na água

Este género de parto é realizado numa banheira com água aquecida a uma determinada temperatura. Este elemento chave – a água aquecida – vai aliviar as dores do parto e facilitar o mesmo, na medida em que ela ajuda a relaxar os músculos, favorece a irrigação sanguínea e induz uma redução da pressão arterial.

fazer parto na água

Parto por cesariana

Como não deixa de ser um procedimento cirúrgico, um procedimento invasivo, com anestesia, onde é feito um corte na região abdominal que atinge todos os tecidos até chegar ao útero, a probabilidade de infeções e a duração do internamento decorrentes da cesariana são mais elevados. O processo de recuperação e cicatrização também é mais lento e difícil.

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Assim, este é um tipo de parto recomendado em casos de risco de saúde (quer da mãe, quer do bebé) ou quando, por algum motivo, o parto normal se revela impossível, nomeadamente:

  • não haver dilatação suficiente;
  • o bebé não se encontrar na posição correta para nascer;
  • o bebé ser demasiado grande (peso corporal superior a 4,5 kg) e não descer;
  • haver desaceleração do batimento cardíaco do bebé;
  • o cordão umbilical ser muito curto ou estiver enrolado no bebé.
  • pouca dilatação;
  • placenta prévia;
  • descolamento da placenta;
  • patologias maternas como herpes genital…
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