Luana Freire
Luana Freire
01 Ago, 2017 - 08:00

Estudar e trabalhar no estrangeiro: os 6 melhores países

Luana Freire

Se estudar e trabalhar no estrangeiro é um projeto de vida, vai gostar de ler as nossas dicas e sugestões de 6 países.

Estudar e trabalhar no estrangeiro

Encontrar um part-time para ganhar dinheiro enquanto estuda é uma excelente oportunidade não só para melhorar a sua situação financeira, como também para adquirir experiência profissional e potenciar o currículo. Se procura sugestões sobre os melhores países para o fazer, está no sítio certo: temos sugestões a não perder para quem quer estudar e trabalhar no estrangeiro.

Preparado para pensar em fazer malas rumo aos melhores sítios para juntar dinheiro, conhecimentos e, claro, viver aventuras incríveis? Tome nota.

Dicas para estudar e trabalhar no estrangeiro

Ganhar dinheiro, viver aventuras, fazer amigos e aproveitar para enriquecer o currículo parece ser uma grande ideia, certo? Estudar e trabalhar no estrangeiro pode ser excelente para abrir horizontes e conhecer de perto outros mercados de trabalho – tudo isso enquanto faz um curso.

No entanto, ainda que esta seja uma excelente proposta a ter em conta, é importante lembrar que um trabalho em part-time pode ajudar com as despesas, mas não vai pagar tudo. Por isso mesmo, lembre-se de planear a sua viagem e tomar nota dos gastos essenciais que vai ter de assumir com as despesas.

Antes de sair do país e arrancar com o programa de estudos, deve certificar-se que tem dinheiro suficiente para cobrir os custos essenciais – até porque, já durante as entrevistas para obtenção de visto (quando necessário), a questão virá ao de cima e é preciso estar preparado desde cedo. É precisamente durante esta fase de entrevista para a emissão do visto de estrangeiro, que vai ter de comprovar a sua situação financeira e mostrar que tem meios para se sustentar financeiramente durante a viagem.

6 países para estudar e trabalhar no estrangeiro

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Se estudar além-fronteiras é um objetivo, tenha em mente que é especialmente importante fazer uma pesquisa sobre quais os países que dão permissão aos estudantes para trabalharem enquanto frequentam os estudos.

É particularmente importante destacar que as leis alteram-se com regularidade e que, por isso mesmo, deve procurar por informações junto dos órgãos oficias do país de destino, como os consulados.

Neste artigo, vai encontrar uma lista com informações essenciais sobre os 6 países para onde pode ir estudar e trabalhar em simultâneo.

1. Estados Unidos

Para ir de viagem, estudar e trabalhar nos Estados Unidos, deve, antes de mais, procurar saber se tem acesso ao Visto F-1, que é dado aos estudantes estrangeiros que queiram participar em programas – em regime integral –  de idiomas, Ensino Secundário e Ensino Superior.

Com este tipo de visto, poderá trabalhar até 20 horas semanais durante os períodos letivos e 40 horas semanais durante as alturas de paragem ou férias.

Mas, atenção: a autorização permite que o estudante trabalhe no campus, ou seja, que seja empregado da própria instituição de ensino que frequentar. O trabalho pode ser realizado fora das instalações, ou seja, o visto permite que possa trabalhar para empresas prestadoras de serviços para a instituição de educação (como cafetaria e biblioteca, por exemplo).

O visto F-1 pode ainda permitir trabalhar fora do campus, através de uma permissão especial cedida pelo Serviço de Imigração dos Estados Unidos. Para este efeito, o pedido só pode ser realizado após um ano de frequência na instituição e apenas se tiver frequentado um programa de Treino Prático Opcional (Optional Practical Training – OPT), que pode, por exemplo, ser um Estágio Curricular Prático.

2. Austrália

Na Austrália, o visto concedido ao estudante permite um período de trabalho de até 40 horas a cada duas semanas  – durante o período de estudo – e um trabalho full-time durante as férias

Na Austrália, o governo define um valor mínimo a ser pago por hora de trabalho, por isso, é importante informar-se – antes da viagem – sobre as condições reais e legais do empregado no país. Este é um passo fundamental porque os empregadores têm o hábito de apresentar uma proposta financeira através de acordo mútuo. Esteja atento aos valores fixados por setor de trabalho.

3. Reino Unido

Também no Reino Unido é permitido que o estudante trabalhe apenas se lhe for concedido o visto Tier 4 – um tipo de visto dado aos estudantes estrangeiros que pretendam ficar no Reino Unido por um período superior a seis meses.

A permissão para trabalhar e estudar no Reino Unido vai depender do curso escolhido e, também, da instituição de estudo que vai frequentar – que deve ser um órgão do governo ou qualquer instituição que ofereça ensino superior. O número de horas de trabalho permitidas ao estudante pode variar entre as 10 e as 20 horas semanais, aumentando para 40 durante a altura de férias.

4. França

Também em França o estudante tem o direito de trabalhar, mas, neste caso, a permissão abrange o mercado como um todo – ou seja, o trabalho pode ser realizado dentro e fora do campus, desde que tenha um cartão de residência e frequente um curso numa instituição que dê acesso à segurança social.

Em França, o estudante pode trabalhar até 964 horas ao logo de todo o ano, o que equivale, basicamente, a 60% das 35 horas por semana – horas que, geralmente, são as cumpridas pelos próprios trabalhadores franceses.

Durante as alturas de aulas, o estudante pode trabalhar em part-time, mas durante as férias o período de horas no emprego pode ser integral – e, durante as férias, em período integral – desde que não exceda o limite máximo de horas permitido ao longo de todo o ano.

Apesar de ter o valor da hora de trabalho ser muito maior do que em Portugal, esteja atento às taxas: se for para a França trabalhar e estudar, lembre-se que vai ter de pagar 20% do seu salário em descontos para o Estado.

5. Alemanha

Na Alemanha, o estudante estrangeiro pode trabalhar até 120 dias por ano, em regime full-time, ou até 240 dias, se optar pelo trabalho em part-time. Se o curso a fazer no país for de idiomas, o estudante só terá o direito de trabalhar durante as férias.

O pagamento mínimo por hora na Alemanha não está afixado, mas, em média, o valor pago à hora varia entre os 6 e os 10 euros. Se o estudante pretender trabalhar mais horas, deve fazer um pedido especial no Centro de Emprego alemão.

6. Espanha

No nosso país vizinho, qualquer estudante estrangeiro pode pedir uma permissão para trabalhar até 20 horas semanais – a solicitação deve ser feita junto das autoridades locais. Com este limite de carga horária de trabalho, existe a oportunidade de trabalhar em qualquer empresa do país com um contrato de part-time.

É importante salientar que o trabalho deve estar relacionado com a sua área de estudos – de acordo com curso que estiver a frequentar no país. Tal como acontece com os outros exemplos de países onde pode estudar e trabalhar, em Espanha, o estudante poderá ter um emprego a tempo inteiro durante o período de férias escolares.

Gostou das nossas dicas para estudar e trabalhar no estrangeiro? Então, fique atento aos nossos artigos sobre universidade e fique sempre a par das melhores sugestões para quem está a frequentar – ou planeia entrar – o ensino superior.

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