Ekonomista
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22 Jul, 2025 - 14:30

Falta de helicópteros de combate a incêndios em Portugal leva PS a exigir explicações imediatas

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A ausência de helicópteros de combate a incêndios em Portugal levanta críticas políticas e dúvidas sobre a gestão dos contratos de meios aéreos.

A falta de helicópteros de combate a incêndios em Portugal está a gerar crescente preocupação no seio político, com o Partido Socialista a exigir respostas imediatas à ministra da Administração Interna.

À medida que se intensifica a época dos incêndios florestais, a ausência de meios aéreos críticos compromete a atuação da proteção civil portuguesa e levanta sérias dúvidas sobre a gestão dos contratos de meios aéreos, fundamentais para garantir uma resposta célere na prevenção e combate a fogos.

Falta de meios aéreos agrava risco de incêndios florestais

Deputados do PS acusam o Executivo de falhar nas medidas de prevenção ao permitir a indisponibilidade de helicópteros de combate a fogos em diversos distritos estratégicos. A situação atinge zonas com antecedentes de elevada incidência de incêndios, como Mafra, Grândola, Moura, Ourique e Portalegre, onde, segundo os socialistas, as aeronaves deveriam estar perfeitamente operacionais durante o verão.

No caso de Mafra, o helicóptero habitualmente alocado ao Centro de Meios Aéreos encontra-se recolhido para manutenção, o que tem obrigado a pré-posicionar aeronaves de outras localidades, originando atrasos críticos. Este tempo perdido pode significar a diferença entre conter um foco nos primeiros minutos ou enfrentar um incêndio de grandes proporções, com múltiplos danos para o território e para as comunidades.

Gestão contratual dos meios aéreos sob escrutínio político

Além dos riscos operacionais, a situação atual está a levantar interrogações no plano da legalidade e eficácia dos contratos celebrados. O PS quer saber se os contratos de fornecimento de meios aéreos contemplam cláusulas de penalização em caso de incumprimento ou falhas de disponibilidade.

Esta exigência de esclarecimentos foi formalizada, onde também se questiona qual o plano definido para o restabelecimento de meios essenciais às operações de proteção e socorro.

O debate em torno da política de segurança civil ganha assim uma nova dimensão, com os deputados do PS a reiterarem a necessidade de garantir total transparência, eficiência e segurança no combate aos fogos, que continuam a ser um dos maiores desafios estruturais em Portugal.

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