Num comunicado enviado às redações, o Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P) informa que convocou uma greve de uma semana, entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro.
O objetivo da paralisação passa por “exigir medidas concretas para que os alunos possam aprender em segurança, numa escola de qualidade e em condições de igualdade em todo o país”, lê-se na nota.
O S.T.OP. tece duras críticas ao Governo, considerando que “em muitas escolas não estão garantidas condições de segurança” para toda a comunidade escolar.
“Há milhares de alunos sem professores”, bem como “milhares de assistentes operacionais” em falta, “estes que são particularmente essenciais para garantir a higiene/segurança neste contexto de pandemia”, acrescenta.
A estrutura sindical refere ainda que as as escolas têm aderido em massa à “lei da rolha”, no sentido em que evitam ao máximo a realização de testes COVID-19, para que não sejam detetados casos positivos da doença. “O grupo etário dos 10 aos 19 anos é claramente aquele onde o aumento de casos tem sido mais expressivo (um aumento de 142%), sublinha.
“O governo continua sem uma resposta urgente e uniforme para estes e outros graves problemas que se vivem em muitas escolas e que criam um sentimento de insegurança crescente”, frisa, justificando, assim, o motivo da greve.