Ekonomista
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17 Set, 2014 - 08:05

Incentivo ao abate de veículos em fim de vida de regresso

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A reintrodução dos incentivos ao abate de veículos está em cima da mesa. Ainda segundo a proposta da Comissão para a Reforma da Fiscalidade Verde o seu carro ainda pode dar origem a vales de transportes públicos.

Incentivo ao abate de veículos em fim de vida de regresso
Está farto do seu carro velho e acha que ele já não serve para nada?Nnão se preocupe que as soluções que estão a ser estudadas trazem boas notícias. A Comissão para a Reforma da Fiscalidade Verde, nomeada pelo Governo, tem em cima da mesa várias propostas que sugerem a reintrodução dos incentivos ao abate de veículos em fim de vida. Uma dessas medidas propõe que os carros velhos “possam ser trocados por um crédito de dois mil euros para ser utilizado nos transportes públicos”.

O regresso dos incentivos ao abate de veículos

Estas medidas visam reformular a fiscalidade ambiental e surgem como variação do sistema de incentivo ao abate de veículos em fim de vida, medida que esteve em vigor durante cinco anos, que foi eliminada em 2010, e que a comissão quer ver novamente implementada
Segundo Jorge Vasconcelos, líder da Comissão, “sugere que esta modalidade seja reintroduzida, mas com valores agora mais elevados”. Se a ideia for acatada pelo Governo e pelo Parlamento, um carro com mais de dez anos abatido dará direito a: 
  • um desconto de 4500 euros no ISV de um carro eléctrico novo; 
  • 3250 euros se o automóvel for híbrido;
  • 2000 euros se for convencional, mas com emissões de CO2 abaixo dos 100 gramas por quilómetro rodado.

A novidade dos vales de transporte

No entanto, o incentivo pode ainda ser dado a quem não queira comprar carro novo. Para estes casos o processo é simples: o abate de um automóvel em fim de vida será compensado com 2000 euros em “vales de transportes públicos colectivos”. 
Em notícia pode ler-se ainda que “o projecto de reforma da fiscalidade verde também propõe que as empresas possam atribuir vales de transportes públicos aos seus funcionários, como uma parcela de remuneração não sujeita a IRS, tal como os vales de refeição – que estão isentos para um valor de até 6,83 euros por dia.”
Se esta proposta for aprovada, estas serão boas notícias para os portugueses.

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