Uma equipa de cibersegurança da Google revelou que o iPhone foi alvo de uma operação de pirataria sem precedentes, que durou mais de dois anos. Toda a informação que os utilizadores hackeados tinham no telemóvel ficou comprometida.
Tal como avança o site TechCrunch, ao visitar determinadas páginas na internet, os utilizadores permitiam, sem saber, a instalação de uma malware (software maligno) no iPhone. Isto porque o software do iPhone – do iOS 10 até a versão atual, iOS 12 – tinha diversas vulnerabilidades.
Uma vez instalado o software maligno – uma espécie de implante de monitorização do aparelho -, os hackers passavam a receber a localização do aparelho, passwords, conversas no WhatsApp, Telegram e iMessage, lista de contactos e até acesso a base de dados do Gmail.
De acordo com a mesma fonte, este implante não era persistente. Isto é, cada vez que o telemóvel era desligado, o software maligno era apagado.
Apesar de ainda não terem sido reveladas as páginas web que serviam de meio para a instalação do malware, os especialistas da Google aconselham todos os utilizadores de iPhone a ter o sistema sempre atualizado com a última versão do sistema operativo – até porque a Apple lançou recentemente uma atualização de segurança em resposta às vulnerabilidades encontradas.
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