Férias terminadas e o regresso à rotina traz notícias também no campo político. Com o novo Orçamento do Estado à porta, já começaram as polémicas em torno das alterações que podem existir para as famílias portuguesas. Mas o ministro das Finanças, Mário Centeno, já marcou a “reentré” referindo que “a “trajetória de redução da carga fiscal” vai ser mantida e que as famílias portuguesas, quando preencherem o IRS, não vão pagar mais impostos diretos no próximo ano.
Estas declarações de Centeno foram feitas na reunião dos ministros das finanças da zona euro na passada semana, onde o ministro fez questão de tranquilizar os portugueses garantindo que o próximo Orçamento do Estado não contemplará alterações de taxas em termos de IRS. Por outro lado, há um “compromisso em relação à redução da sobretaxa que será mantido”.
No entanto, é preciso referir que as famílias pagam impostos sobre o que recebem e consomem. É esta a equação que faz com que paguem menos ou mais impostos na altura de preencher o IRS, sendo que Centeno não pode “responder se no conjunto de todas essas decisões as famílias vão ou não pagar mais”. No entanto, deixa uma garantia aos portugueses: mais impostos diretos, não.
No seu discurso, Centeno refere ainda que a trajetória definida pelo Governo é para manter e que o próximo Orçamento do Estado vai “ser contruído exatamente nesses termos”.
A data limite para o Executivo de António Costa apresentar o Orçamento é de 15 de outubro.
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14 Set, 2016 - 08:19
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Nesta "reentré", Mário Centeno já tranquilizou os portugueses relativamente ao IRS.