Márcio Matos
Márcio Matos
18 Abr, 2018 - 15:56

5 álbuns com selo Parental Advisory Explicit Content de que todos gostamos

Márcio Matos

Ao longo dos anos, houve diversos álbuns com selo Parental Advisory Explicit Content. Mas, o que têm estes álbuns em comum? A ousadia das canções?

5 álbuns com selo Parental Advisory Explicit Content de que todos gostamos

No nosso top 5, só temos sucessos comerciais. O que significa que os álbuns com selo Parental Advisory Explicit Content não saem, necessariamente, prejudicados na hora das vendas. Críticas políticas, questões de dependência, vocabulário agressivo e uma ousadia fora do tempo são algumas das razões para a atribuição deste selo.

O selo Parental Advisory Explicit Content é uma etiqueta de aviso que aparece em gravações de áudio para sinalizar que há uma linguagem de baixo calão e referências inapropriadas para crianças e jovens. É uma forma de alertar aos pais sobre uma possível incompatibilidade com ouvintes. A questão que lhe deixamos é simples: deixava o seu filho ouvir estes álbuns? Fique a conhecer um pouco sobre eles e pense na resposta.

5 álbuns com selo Parental Advisory Explicit Content que foram sucesso

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Taylor Swift, Reputation, 2017

Reputation é o 6º álbum de estúdio da cantora estadunidense Taylor Swift. Recebeu críticas positivas que elogiaram a evolução musical da cantora e das suas habilidades líricas. Fez parte de diversas listas dos melhores álbuns de 2017 e estreou, mundialmente, com 2 milhões de cópias vendidas. No entanto, a ousadia valeu-lhe o carimbo da censura.

Lana Del Rey, Born to Die, 2012

Born to Die é o segundo álbum de estúdio da artista musical estadunidense. Musicalmente, ele possui uma sonoridade que gira em torno dos estilos pop e rock independentes, fundindo-os com elementos da música alternativa, do hip hop e, ainda, da música pop. Valeu-lhe o selo da censura, pois aborda nas suas músicas temas relacionados com droga, sexo, tragédia e  dificuldades que a artista viveu para se tornar uma cantora. Porém, isso não deixou de o tornar um sucesso de vendas a nível mundial.

Green Day, American Idiot, 2004

American Idiot é o 7º álbum de estúdio da banda americana Green Day. O seu conceito deriva dos géneros pop punk e do rock alternativo. Ele conta-nos a história de Jesus of Suburbia, um adolescente americano de classe média baixa e um anti-herói.

O disco expressa a desilusão e a insatisfação de uma geração que cresceu num período marcado por eventos tumultuosos como a Guerra do Iraque. Por essa razão, foi censurada, pois tinha uma mensagem política clara e que se opunha às do governo vigente.

Eminem, Encore, 2004

Os álbuns de Eminem são bem capazes de ser os recordistas em selos Parental Advisory Explicit Content. Encore é o 5º álbum de estúdio lançado pelo rapper americano. Vendeu 710,000 cópias nos primeiros três dias de lançamento. Foi censurado devido à linguagem violenta e agressiva e à crítica social e política explícita.

Grease (banda sonora), 1978

Quem não dançou ao som de Grease? O álbum é composto pelas músicas que animaram o filme e que são marcadas por uma sonoridade rock’n’roll. Grease, You’re the One That I Want e Summer Nights são alguns dos hits mais famosos. No entanto, mereceu o selo da censura. A razão é simples: porque estavámos em 1978 e as sonoridades ousadas, acompanhadas por letras que convidavam às paixões loucas do verão, acionaram o purismo da indústria americana.

Se eles imaginassem a música que se viria a fazer anos mais tarde…

Como viu, todos estes álbuns provêm de artistas diferentes, com estilos distintos e separados por alguns anos ou mesmo épocas. Assim, podemos afirmar que os álbuns com selo Parental Advisory Explicit Content não conhecem género. Isto é, qualquer um pode estar sujeito a ver o seu álbum censurado por alguma interpretação mais extremista de uma palavra ou de uma mensagem. Porém, é inegável a qualidade destes álbuns, ao som dos quais já todos cantámos.

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