Inês Pereira
Inês Pereira
03 Dez, 2019 - 11:01

Aprender mandarim: sim ou não?

Inês Pereira

Num mundo tão globalizado como o de hoje, a importância de saber vários idiomas é indiscutível. Saber mandarim é uma mais-valia. Descubra porquê.

aprender mandarim

Línguas como o inglês e o francês são, há muito, uma presença obrigatória nos programas educativos das escolas. É certo que aprender mandarim não é ainda muito comum, até porque o espanhol e o alemão começaram, de há uns anos para cá, a ganhar também protagonismo.

Contudo, com o crescente desenvolvimento da China e, consequentemente, da sua capacidade de concorrência ao mundo ocidental, aprender mandarim tornou-se cada vez mais atrativo, tanto para o indivíduo, como para as empresas. Assim, passou a ser mais comum a aprendizagem desta língua.

Apesar de poder parecer uma ideia assustadora para alguns, aprender mandarim tem vindo a tornar-se no objetivo de muitos. Com cerca de 80 mil caracteres diferentes é, indiscutivelmente, uma língua complexa.

Contudo, são já 880 milhões os falantes deste idioma proveniente da Ásia. Trata-se, portanto, de uma língua em franco crescimento e, como acontece com qualquer outra, o segredo está em praticar.

Se é daquelas pessoas que defende a máxima de que o saber não ocupa lugar e já pensou em dominar o chinês, então, está na altura de saber tudo sobre este idioma, desde as vantagens até às instituições em que poderá aprendê-lo em Portugal.

Os motivos pelos quais deve aprender mandarim

Melhorar o currículo, exigências do seu emprego ou apenas interesse pessoal: muitos são os motivos que o podem levar a aprender um idioma novo. E se outrora a maior parte das pessoas se limitava ao inglês, atualmente o cenário é diferente e cada vez mais cresce o interesse em línguas alternativas.

Numa primeira fase é normal que a ideia de aprender a língua falada na China pareça algo assustadora. Afinal, tratam-se de caracteres e sons totalmente diferentes daqueles a que estamos habituados. No entanto, tal como acontece com qualquer outro idioma, o segredo está em praticar muito e de forma contínua.

O primeiro passo é a motivação e o interesse, claro. De outra forma, tudo aquilo que aprender será apenas temporário, pois não haverá dedicação suficiente da sua parte. O empenho é meio caminho andado.

Posto isto, está na altura de conhecer os motivos pelos quais deve investir na ideia de aprender mandarim.

estudar mandarim

Melhorar o currículo

Já não é novidade para ninguém que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Neste sentido, não surpreende que saber inglês já não se apresenta como um fator diferenciador tão impactante como há uns anos.

Isto significa que enriquecer o seu currículo com maior número de conhecimentos específicos, como é o caso de línguas alternativas, pode ser uma forma de garantir aquela vaga que tanto quer.

Assim, aprender mandarim pode mesmo ser sinónimo de mais oportunidades de emprego e, quem sabe, uma oferta salarial mais simpática.

Expandir horizontes

Atualmente a China é um poderoso ator na economia mundial, o que faz com que o país chame cada vez mais a atenção de todos. Com uma cultura milenar e um dos idiomas mais antigos do mundo, já era de esperar que este país asiático conquistasse muitos fãs.

Desta forma, aprender a língua é uma forma de adquirir novos conhecimentos e, por outro lado, de contactar com uma nova cultura e forma de pensar. O mandarim pode traduzir-se numa forma de expandir os seus horizontes e perceber melhor outros modos de vida.

Enriquecimento pessoal

Com dezenas de milhares de caracteres, o mandarim é um idioma, no mínimo, peculiar. Mas não se assuste, porque basta conhecer cerca de 3 mil para compreender o básico e conseguir comunicar.

Resultado? Com pouco se consegue muito. Sentir-se-á mais rico a nível pessoal, mais capaz e o seu cérebro agradece o estímulo. Para além disso, é uma língua diferenciadora e que lhe permite afastar-se dos idiomas mais convencionais e comuns, como o Francês.

Sucesso no emprego

Aprender mandarim pode impulsionar a sua carreira, pelo que nunca é tarde para começar. Já está empregado? Valorize ainda mais a sua presença na empresa, aprendendo esta língua.

De facto, o consumo por parte de chineses a nível mundial aumenta a olhos vistos. Assim, esta skill pode até ajudá-lo junto dos clientes da sua empresa.

Saiba onde aprender mandarim

Agora que já conhece os motivos pelos quais deve começar já a investir nesta nova aprendizagem, está na altura de saber quais as instituições que oferecem cursos da língua com mais falantes no mundo.

Escola Chinesa de Lisboa

Com aulas para adultos e crianças, a Escola Chinesa de Lisboa garante que todos têm a hipótese de aprender chinês. Regra geral, os cursos têm início em janeiro e fevereiro, mas o melhor é estar atento ao site da instituição para saber quando se pode inscrever.

Em alternativa, pode também optar por não “voltar à escola” e ter aulas privadas em qualquer altura do ano.

ILNOVA – Instituto de Línguas da Universidade Nova de Lisboa

O curso de mandarim da ILNOVA é um dos mais requisitados. Tem um custo de 270€ e estende-se por 60 horas por semestre (4 horas por semana). Como alternativas tem também os cursos intensivos de 8 horas semanais (600€) e as aulas privadas (45€ por aula).

EF – Education First

O que poderá ser melhor para aprender uma língua do que vivê-la realmente? A EF é uma escola que o leva a aprender os idiomas que lhe interessam num país onde a língua oficial seja a do seu interesse.

Neste sentido, poderá aprender mandarim num curso na China. Quer disponha de poucas semanas ou tenha o sonho de viver durante meses neste país asiático, a EF garante programas totalmente adaptados a si e especialistas que o acompanham ao longo da experiência.

FLUP – Faculdade de Letras da Universidade do Porto

A Faculdade de Letras da Universidade do Porto oferece um vasto catálogo de cursos de Formação Contínua, sendo um deles, de Chinês. Lecionado por professoras nativas, há cursos anuais ou intensivos e que vão desde o nível 1 ao 3.

As aulas acontecem, geralmente, em horário pós-laboral, pelo que podem ser frequentadas por estudantes e trabalhadores.

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