Dezembro é um dos melhores períodos para investir num carro novo ou mesmo usado. A justificação para este fenómeno deve-se, principalmente, à combinação de dois fatores: a necessidade por parte dos fabricantes de automóveis de encerrarem o ano com vendas de mercado fortes, mesmo que para isso sejam praticados descontos acima dos normais, e o facto, sempre castrador, do aumento de impostos previsto para entrar em vigor em 2018. Por estas, e outras razões, comprar carro em dezembro pode mesmo valer a pena.
Comprar carro em dezembro a preços mais competitivos
Por norma, no último mês do ano, as fabricantes de automóveis tentam vender os carros que têm em stock a preços competitivos, até porque muitos modelos vão sofrer alterações no ano seguinte. Assim, é comum que os concessionários ofereçam melhores condições de compra por estes modelos, com promoções/descontos ou até oferta de equipamento. Até porque os vendedores de automóveis e concessionários costumam ter metas anuais de vendas, e este período é o momento para fechar estas metas.
Como tal, sugerimos que esteja atento às campanhas que começam a surgir e faça mesmo uma visita por alguns concessionários ou uma pesquisa pela internet. Na ótica do cliente é uma oportunidade para encontrar benefícios extras no automóvel que quer comprar.
Outra das razões que pode influenciar o aumento da procura no mercado automóvel é o facto de em dezembro os portugueses receberem o 13º mês ou subsidio de Natal, um extra financeiro que pode dar uma ajuda na entrada de do carro.
Mas comprar carro em dezembro, além dos pontos positivos que já mencionámos, também tem um lado negativo. O consumidor deve estar ciente que, ao comprar um veículo novo de um modelo do ano corrente, ocorrerá uma maior desvalorização do seu valor.
Comprar carro novo vai ficar mais caro em 2018
Como já vem sendo hábito, todos os anos no Orçamento do Estado o sector automóvel é um dos mais penalizados. 2018 não será exceção e o agravamento do Imposto Sobre Veículos (ISV) será, no mínimo de 1,4%.
Este aumento do ISV incide sobre a componente de cilindrada, e vai oscilar entre os 0,94% e 1,4%, sendo menor no caso de cilindradas mais baixas (até 1.250), e de 1,4% para os automóveis com cilindrada superior a 1.250. Na componente ambiental, os veículos com motor a gasolina e gasóleo vão sofrer o mesmo agravamento de 1,4%.
Também o Imposto Único de Circulação (IUC) será penalizado em 2018. O agravamento é de 1,4% para os veículos adquiridos após julho de 2007.
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