Júlia de Sousa
Júlia de Sousa
24 Set, 2016 - 08:00

Governo avança com Registo Oncológico Nacional

Júlia de Sousa

O Governo aprovou também a proposta de lei para criação e regulamentação do Registo Oncológico Nacional.

Governo avança com Registo Oncológico Nacional

O governo deu luz verde para a criação e regulamentação do Registo Oncológico Nacional

O documento foi levado a Conselho de Ministros, realizado a 15 de Setembro, em Coimbra, numa sessão que foi dedicada à saúde e que serviu para assinalar o 37º aniversário do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Depois de integradas as recomendações da Comissão Nacional de Proteção de Dados, a medida foi presente a Conselho de Ministros e foi aprovada.

A medida há muito que é falada e é vista, pela Coordenação Nacional para as Doenças Oncológicas, como uma prioridade por se considerar que vai possibilitar uma melhor prevenção e controlo do cancro.

Em declarações à Antena 1, Adalberto Campos Fernandes, Ministro da Saúde, realçou que este é um avanço muito importante na luta contra o cancro. O ministro diz ainda que o facto de os médicos terem acesso aos dados oncológicos pode permitir estudar e rastrear outros casos semelhantes. “Do ponto de vista daquilo que é o conhecimento, não só da epidemiologia, da distribuição da doença, da sua incidência, da sua prevalência, nós vamos poder conhecer melhor a realidade oncológica nacional, vamos poder programar as respostas e dar, digamos, continuidade àquilo que são as necessidades dos doentes oncológicos em Portugal”, disse.

Ainda em declarações à Antena 1, o ministro garantiu que os dados dos pacientes estão seguros.

Para 2017, o Ministro da Saúde diz que se vai assistir a uma nova realidade relativamente à colocação de profissionais do setor da saúde. O governante prevê ter médicos, enfermeiros e outros técnicos em dedicação plena no Serviço Nacional de Saúde. Está ainda prevista a criação de centros de referenciação e elevado desempenho.

Do conselho de ministros saíram ainda outras decisões. As novas regras para os produtos de tabaco sem combustão (como os HeatSticks e os cigarros eletrónicos) que vão deixar de poder ser vendidos sem os alertas sobre os malefícios para a saúde ou a proibição de fumar junto a portas e janelas de escolas e hospitais foram outras das medidas aprovadas.

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