Nos últimos meses, têm sido recorrentes as notícias sobre a subida no custo dos combustíveis e sobre os seus efeitos na vida quotidiana.
Quem precisa de usar o carro para deslocações frequentes já terá sentido o seu impacte. Mas esta subida acabará por afetar mesmo quem não tem automóvel, nomeadamente pelo aumento no preço de outros produtos e serviços. Dos transportes públicos aos alimentos, são vários os exemplos de bens que podem encarecer se o combustível continuar a subir.
Apesar do efeito da subida do custo dos combustíveis ser sentido por muitos, poucos conhecem as razões destes aumentos. Afinal, o que provoca esta subida? Poderá agravar-se?
É necessário compreender que o preço da gasolina ou do gasóleo com que abastece o seu depósito é calculado com base em vários componentes. E que alguns destes aspetos, como por exemplo o preço do petróleo, são influenciados por questões tão diversas como a estabilidade política nos países produtores ou a cotação do euro face ao dólar.
O custo dos combustíveis é igualmente influenciado por questões ambientais, mas também pelos impostos.
Ou seja, a combinação de todos estes fatores – alguns deles imprevisíveis – causa oscilações e acaba por se refletir no nosso orçamento familiar. Perceber as razões da subida pode ajudar a prever tendências ou, até, fazer com que procure alternativas mais sustentáveis e mais baratas.
Este artigo do Saldo Positivo resume todas as variáveis que podem influenciar o preço e explica os fatores que estiveram na origem dos aumentos que se registam durante o ano de 2021.
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